Pensamento em Nietzsche como potência interpretativa da vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Miranda, Ana Paula Bezerra de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12294
Resumo: A presente Dissertação de Mestrado consiste em analisar a problemática apresentada por Nietzsche à racionalidade ocidental a partir de suas críticas à gramática. Essa crítica consiste na limitação que a gramática, enquanto pano de fundo para o pensamento no ocidente, procederia em sua determinação do que existe, desde as denominações lingüísticas, sob o fundamento metafísico do eu . Um tal modo de estruturação lingüística acaba por interferir na compreensão da realidade pelo homem, isto é, segundo Nietzsche, o pensamento no ocidente teria sido determinado pelos contornos da gramática subjetivo-metafísica e, esquecido de sua origem gregária, almejado, de forma imprópria, alçar-se às questões de cunho filosófico-ontológico-existenciais. Sendo assim, o trabalho se centrará na crítica de Nietzsche à linguagem a partir de um direcionamento das questões da metafísica e da subjetividade. Nosso escopo seguirá a preocupação do filósofo de salvaguardar o pensamento do encobrimento da interpretação unívoca metafísica - elucidando as noções centrais pelas quais o filósofo põe em andamento sua crítica ao texto tradicional: as que giram em torno da representação, da consciência e do pensamento racional. Esperamos apontar em novas direções, implicadas na crítica nietzscheana do que seja pensar de acordo com sua teoria do perspectivismo, e na compreensão do que é o pensamento, analisando o caminho que o filósofo desbrava em direção a uma anunciada Razão Maior, tal como explicitada em sua obra-prima Assim Falou Zaratustra, I parte, Dos Desprezadores do corpo : Atrás de teus pensamentos e sentimentos, meu irmão, acha-se um soberano poderoso, um sábio desconhecido e chama-se o ser próprio. Mora no teu corpo, é o teu corpo.