Produção de sequências com base na análise experimental de relações ordinais em pré-escolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MICCIONE, Mariana Morais lattes
Orientador(a): ASSIS, Grauben José Alves de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
Departamento: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12889
Resumo: O paradigma das relações ordinais provê ferramentas de interpretação que subsidiam a análise da aquisição de comportamentos ordinais acadêmicos envolvidos na alfabetização matemática. Estudos investigaram os efeitos do controle condicional na modalidade visual sobre a produção de sequências utilizando-se o procedimento por sobreposição de estímulos. O uso de estímulos condicionais na modalidade auditiva e em combinação com esse procedimento configura-se como uma variável a ser investigada. O objetivo geral do trabalho foi investigar a produção de sequências com base na análise experimental de relações ordinais em pré-escolares sem limitações cognitivas por meio do procedimento de ensino por sobreposição de pares de estímulos. As sessões ocorreram em duas salas de um Centro Municipal de Educação Infantil. Um programa informatizado (PROLER - versões 6.3 e 6.4) foi usado para apresentação dos estímulos na tela do computador e registro das respostas dos participantes de apontar aos estímulos. Dois estudos foram programados com três experimentos cada. Experimento 1 analisou a formação de relações ordinais após o ensino de duas sequências (numerais de 1 a 6 e suas quantidades). O Experimento 2 verificou a emergência dessas relações ordinais sob controle condicional, na modalidade auditiva. O Experimento 3 investigou a extensão do controle condicional na modalidade auditiva para seis novos estímulos de numerosidades. No Estudo 1: a) todos os cinco participantes apresentaram escores acima do nível do acaso nos testes de transitividade e um acertou a menos de 50% das tentativas do teste de substituição no Experimento 1; b) dos três participantes, dois responderam parcialmente e um apresentou mais de 50% de acerto nos testes de transitividade e não houve formação de classes ordinais por nenhum participante no Experimento 2; c) de três participantes, um obteve 100% de acerto no pré-teste ao Experimento 3 e dois responderam de forma parcial aos testes de reversão funcional e transitividade. No Estudo 2: a) todos os cinco participantes apresentaram escores acima do nível do acaso nos testes de transitividade e substituição no Experimento 1; b) todos apresentaram mais de 50% de acerto nos testes de transitividade e não houve formação de classes ordinais no Experimento 2; c) todos alcançaram 100% de acerto no pré-teste ao Experimento 3. Os resultados foram discutidos em termos de uma maior compreensão das variáveis do responder ordinal sob controle condicional na modalidade auditiva em pré-escolares e documentam a extensão do controle condicional nessa modalidade, assegurando o princípio de que os efeitos de uma variável aplicada a estímulos de uma classe estendem-se a outros membros da mesma classe.