Conhecimento de famílias ribeirinhas relacionado às infecções sexualmente transmissíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LIMA, Nyvia Cristina dos Santos lattes
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0002-4335-6715
Orientador(a): CASTRO, Nádile Juliane Costa de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
IST
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15332
Resumo: Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis são problemas de Saúde Pública, devido à sua magnitude e dificuldade de acesso ao tratamento adequado. Considerando a magnitude e consequências das IST para o mundo, é importante proporcionar e desenvolver estudos que permitam aos pesquisadores e gestores de políticas públicas e investimentos sociais traçarem estratégias específicas, sólidas e de longo prazo para a transformação dos comportamentos. Nesse sentido, ressalta-se que é necessário implementar as políticas específicas de modo que estas contemplem realidades regionais, peculiaridades e especificidades de comunidades ribeirinhas amazônicas no que tange estas infecções, os sujeitos envolvidos e as práticas de cuidado. Objetivo: Explorar o conhecimento de famílias ribeirinhas sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis. Metodologia: Pesquisa descritiva exploratória com abordagem qualitativa. Foi realizada na cidade de Igarapé- Miri- PA, comunidade ribeirinha do rio Meruú e localiza-se na mesorregião do nordeste paraense e na microrregião de Cametá e está a 78 km de distância da capital paraense, Belém, no baixo Tocantins. A coleta de dados ocorreu em janeiro de 2022, por meio de formulários. Os dados foram processados no software IRAMUTEQ e submetidos à análise de conteúdo. Resultado: Foram entrevistadas 38 famílias, a maioria dos participantes era do sexo feminino, na faixa etária entre 36 a 59 anos, em união estável e com escolaridades diversas, com destaque para o ensino fundamental. Os dados apontaram 04 classes, posteriormente apresentadas em três categorias como: prática de cuidado, conhecimento em infecções sexualmente transmissíveis e acessibilidade aos serviços de saúde e a disponibilidade de tratamento. Considerações finais: Os moradores possuem conhecimento deficiente sobre as doenças sexualmente transmissíveis seja para prevenção ou tratamento. As práticas de cuidado citadas estão relacionadas ao uso de recursos naturais e apresentados em forma de garrafadas e chás, usados como alternativa à escassez de serviços de atenção primária local. O déficit de acessibilidade aos serviços de saúde e as condições de vulnerabilidade social, interferem no conhecimento, cuidado e continuidade de tratamento pelo serviço público de saúde.