Ernesto Cruz: um diálogo entre a história e a construção do patrimônio cultural no Pará (1940-1960)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: TUTYIA, Dinah Reiko lattes
Orientador(a): HENRIQUE, Márcio Couto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15668
Resumo: Esta tese analisa as contribuições do historiador paraense Ernesto Horácio Cruz para a preservação patrimonial no Pará. Seu nome, dentre as várias associações culturais paraenses as quais pertenceu, encontra-se sempre atrelado à direção da antiga Biblioteca e Arquivo Público do Estado do Pará (BAP) e ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), permanecendo sua face preservacionista, pouco evidenciada ao longo de sua trajetória de vida, exposta nos livros, em notas de jornais e homenagens, assim como nas falas de seus confrades. Porém, nos processos de tombamento de bens patrimoniais, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Pará (IPHAN/PA), ao longo dos anos 1940 a 1960, sua figura encontra-se presente, fato que motivou a incursão da história da preservação patrimonial paraense a partir da figura de Ernesto Cruz. Este trabalho tem como finalidade compreender as práticas e o conjunto de ações operados por esse sujeito nas ações de patrimonialização das décadas iniciais de atuação do IPHAN no Brasil, logo, propõe um estudo histórico da política de preservação patrimonial paraense. Nesse sentido, a originalidade desta tese é apresentar a dimensão preservacionista de Ernesto Cruz, aspecto ainda não explorado no campo da Historiografia amazônica nem na Arquitetura. A partir de sua atuação enquanto delegado do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), Ernesto Cruz tornou-se uma figura fundamental no processo de institucionalização do patrimônio histórico no estado do Pará. A investigação encontra-se embasada em fontes do século XX, como a produção intelectual do historiador, o que inclui livros e artigos em jornais, além da documentação presente nos processos de tombamento do SPHAN e fontes que dialogam com os temas que emergiram do material, tais como a transformação da cidade, arquitetura e história de Belém.