Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SANCHEZ, Cintia Nazare Madeira
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Orientador(a): |
GOUVEIA JUNIOR, Amauri
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10474
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Resumo: |
O presente trabalho reuniu três artigos a respeito da adaptação de instrumentos psicológicos para avaliação da população de surdos e de cegos. Considerando que estes instrumentos não são adaptados para avaliar pessoas com necessidades educacionais especiais, dificultando o diagnóstico e o prognóstico. Portanto a necessidade de adaptação desses instrumentos para essa população é indiscutível. Essa realidade ocorre também na área da surdez e da cegueira, na qual existe uma escassez de trabalhos no Brasil. No primeiro artigo foi realizada uma revisão da literatura dos instrumentos adaptados para essa população. Conclui-se que na área da surdez as escalas de avaliação são adaptadas para vários fatores psicométricos como para medida da depressão, ansiedade e inteligência, mas na área da cegueira os instrumentos adaptados são para a avaliação do funcionamento cognitivo. O objetivo do segundo estudo foi adaptar a Escala de Ansiedade de Beck (BAI) para língua de sinais e alfabeto digital gerando uma escala para avaliar ansiedade em surdos usuários da língua de sinais brasileira (LIBRAS). A amostra foi composta por 25 surdos usuários de LIBRAS (grupo experimental) e de 25 ouvintes (grupo controle), com idade entre 18 e 25 anos de idade de ambos os sexos, pareados por idade e sexo. A aplicação foi realizada em grupo. Após as orientações, os sujeitos preencheram a escala, o grupo controle a escala padrão e o grupo experimental a escala adaptada. Os resultados obtidos no estudo mostraram que a BAI adaptada não apresentou diferença estatística significativa comparada à escala padrão na ansiedade total e nas subescalas: subjetiva, neurofisiológica, autonômica e de pânico. Portanto o BAI adaptado mostrou eficácia equivalente ao BAI padrão para avaliar ansiedade em surdos, os itens adaptados parecem não ter modificado as estruturas fatoriais do instrumento, permitindo assim a sua utilização na avaliação de ansiedade em surdos usuários da LIBRAS. O terceiro estudo foi realizado com deficiente visual, essa deficiência é a de maior incidência na população atingindo 35,8 milhões de pessoas com dificuldade de enxergar mesmo com uso de lentes corretivas, sendo 506,3 mil são cegos. Apesar do número expressivo de cego, na literatura existem poucos trabalhos de adaptação de instrumentos de avaliação para cegos, sendo estes avaliados nos parâmetros dos videntes. Diante dessa realidade o objetivo do presente trabalho foi de adaptar a Escala de Ansiedade de Beck (BAI) para o Braille gerando uma escala para avaliar ansiedade em cegos usuários do Braille. A amostra foi composta por 25 cegos usuários do Braille (grupo experimental) e de 25 videntes (grupo controle), com idade entre 18 e 25 anos de idade de ambos os sexos, pareados por idade e sexo. A aplicação foi realizada em grupo. Após as orientações, os sujeitos preencheram a escala, o grupo controle a escala padrão e o grupo experimental a escala adaptada. Os resultados obtidos no estudo mostraram que a BAI adaptada não apresentou diferença estatística significativa comparada à escala padrão na ansiedade total e nas subescalas: subjetiva, neurofisiológica, autonômica. Na subescala de pânico na estatística esta diferença foi no limite significância. Portanto o BAI adaptado mostrou eficácia equivalente ao BAI padrão para avaliar ansiedade em cegos, os itens adaptados parecem não ter modificado as estruturas fatoriais do instrumento, permitindo assim a sua utilização na avaliação de ansiedade em cegos usuários do Braille |