Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Bernard Arthur Silva da
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Orientador(a): |
COSTA, Antonio Maurício Dias da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7202
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Resumo: |
Este trabalho busca explicar por quê e como o mundo artístico e circuito underground paraense de Heavy Metal e as ações dos headbangers locais, depois do 3º Rock 24 Horas, entre 1993 e 1996, passaram a entrar em processo de transição, acompanhado de declínio, dispersão e espraiamento, pela cidade de Belém, resultando na diminuição gradativa de eventos de Heavy Metal, junto a eliminação da presença de shows metálicos no Teatro Experimental Waldemar Henrique, Teatro Municipal do Mercado de São Braz, Praça do Artista/Circo do Centur e Praça da República, ao mesmo tempo a configuração de “uma modificação do mapa de metal da cidade” pelo surgimento de outros espaços de shows, espaços privados como Parque dos Igarapés, Boate Rhyno’s, Boate Spectron, Bar Olê-Olá, Boate Escápole e Boate Insânu, debandada intensa dos headbangers dos espaços de desenvolvimento da “sociabilidade metálica”, redução de notícias nas colunas culturais dos principais jornais locais (O Liberal, Diário do Pará e A Província do Pará), tratamento preconceituoso e acusatório dado ao Heavy Metal e Rock paraenses em relação ao 3º Rock 24 Horas por colunas culturais de alguns periódicos paraenses (O Liberal e Diário do Pará), prosseguimento no lançamento de registros fonográficos metálicos (demo-tapes e álbuns em formato de vinil) e a paulatina e definitiva mudança na política cultural estadual voltada para os espaços públicos usados pelo Heavy Metal e Rock locais. Jornais, revistas, fanzines, vídeos de shows, cartazes, flyers, entrevistas registraram tais ações e foram usadas para fazer essa discussão. |