Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SIMÕES, Camila de Andrade
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Orientador(a): |
LIMA JUNIOR, Walter Teixeira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11243
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Resumo: |
móveis, inclusão digital é uma expressão ligada à democratização de uso de tais meios. Entre os grupos denominados de excluídos, a pessoa idosa é notada e a problematização segue na relação de interação instrumentalizada que mantém com empresas privadas e os aparatos tecnológicos conectados colocados em circulação. Vale destacar o envelhecimento da população mundial e brasileira, além da constatação tímida em direção à literacia digital da pessoa idosa – do âmbito acadêmico ao doméstico. Adiante, acreditou-se necessário olhar de perto para um ator tecnológico que apresentasse proximidade considerável com a sociedade brasileira, de modo geral. Assim, a categoria instituição financeira foi selecionada por representar aquela por meio da qual uma sociedade do capital realiza suas principais transações, constantes e obrigatórias (recebimentos e pagamentos). É um tipo de ator social que tem em sua história, íntima ligação com os avanços tecnológicos e de comunicação, que envolve, hoje, a maioria dos serviços oferecidos. Assim, coloca-se frente à frente dois atores sociais com interesses diversos, afim de verificar esta relação a partir da recepção. Isto posto, como objetivo central, quer-se compreender quais os sentidos produzidos pela pessoa idosa sobre os meios digitais bancários. De forma específica, (1) verificar como se dá a relação entre os grupos de pessoas idosas investigado e a instituição, (2) levantar quais os dispositivos mais utilizados pelos idosos e pelos bancos para este fim e (3) buscar compreender quais fatores mediam os usos que os idosos fazem de tais serviços e dispositivos. Tendo como proposta metodológica a entrevista semiestruturada, aplicada aos grupos de pessoas idosas, e a observação direta a cursos de informática oferecidos para pessoas idosas no centro da cidade de Belém do Pará. Os resultados indicam o pouco ou nenhum uso dos aplicativos bancários pela pessoa idosa investigada. Entre os que utilizam, a entrega e confiança é menos restrita. Entre os que não utilizam aplicativos para fins bancários, a insegurança, nos processos e em si, e a falta de conhecimentos sobre os meios digitais de maneira geral parecem impedí-los de seguir. Em maioria, a pessoa idosa prefere procedimentos em agências físicas. |