Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO JUNIOR, Antonio Jorge Silva
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Orientador(a): |
TEIXEIRA, Luiza Carla Girard Mendes
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7902
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo principal utilizar a abordagem de avaliação de risco FMEA como metodologia de controle e segurança da qualidade da água no sistema de abastecimento de Belém. Durante o período de monitoramento foram determinados os indicadores cloro residual livre, turbidez, cor aparente, pH, fluoreto, ferro total, coliformes totais e E.coli. Foram realizadas coletas e análises em 46 pontos da zona central de abastecimento de Belém, compreendendo estações de tratamento, descida dos reservatórios dos setores e na rede de abastecimento. Cada conjunto de dados recebeu tratamento estatístico descritivo, remoção de outliers e passou pelo teste de Kruskal Wallis para verificar diferenças significativas entre indicadores de diferentes setores de abastecimento. Foi verificado que das 3680 determinações, 706 apresentaram não conformidades com a portaria 2914 (BRASIL, 2011), dentre os quais 582 foram na rede de abastecimento, 92 nas descidas dos reservatórios dos setores e 32 nas estações de tratamento. A metodologia FMEA foi aplicada a todos os indicadores analisados, e os pontos divididos em três grupos: REDE, DRS e ETA’s. Para o grupo REDE foram identificados 18 pontos de risco moderado e 18 pontos de risco alto. Para o grupo DRS e ETA’s todos os pontos foram de risco moderado. Nesta pesquisa não houve ocorrência de risco desprezível e crítico. Os indicadores fluoreto, coliformes totais e E.coli foram os mais influentes, cada um respondendo por aproximadamente 15% na ponderação de riscos. Contudo, o indicador fluoreto contribuiu para elevar a categoria dos riscos, pois apresentou 100% de não conformidades com a portaria 635 (BRASIL, 1975) em todos os pontos analisados. Após a categorização de risco, foram elaborados dois mapas, um de pontos e outro de isolinhas, representando os riscos referentes à qualidade da água para cada um dos pontos estudados. O mapa de isolinhas foi o que melhor representou o risco, pois apresentou maior abrangência de informações. |