Qualidade da água subterrânea de soluções alternativas de abastecimento na sub-bacia do Rio Taperoá
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2957 |
Resumo: | Devido aos longos períodos de estiagem na Paraíba, caracterizando verdadeira situação de seca, a utilização de água subterrânea através de poços vem sendo uma solução alternativa de abastecimento para a população. Diante do exponencial crescimento da utilização das águas subterrâneas, existe o risco de contaminação para o consumo humano, uma vez que essas águas estão suscetíveis à contaminação por lançamento de esgotos ou por atividades agropastoris. Este trabalho tem por objetivo avaliar a qualidade da água subterrânea de soluções alternativas de abastecimento na sub-bacia hidrográfica do Rio Taperoá. Para a realização desta pesquisa foram escolhidos nove poços nessa sub-bacia, localizados em três municípios (Cabaceiras, Juazeirinho e Soledade), onde encontra-se aproximadamente 30% de todos os poços desta sub-bacia citada. Foram selecionados os indicadores de qualidade da água mínimos exigidos pela Resolução CONAMA 396/2008 (Sólidos totais dissolvidos, nitrato, coliformes termotolerantes, pH, turbidez condutividade elétrica) assim como outros indicadores cor, temperatura, ferro para o município de Soledade, uma vez que um melhor suporte laboratorial foi disponibilizado. O período de amostra das análises foi maio a outubro de 2014 (Cabaceiras), agosto a dezembro de 2016 (Juazeirinho) e junho a novembro de 2017 (Soledade), totalizando 30, 8 e 20 análises respectivamente. As águas brutas dos poços foram classificadas como salobras, segundo a Resolução CONAMA 357/2005. Os indicadores ferro, turbidez, pH, cor e temperatura apresentaram conformidade com os Valores Máximos Permitidos (VMP), estabelecidos na Portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde, enquanto que o indicador nitrato excedeu seu VMP na maioria dos pontos, e o indicador sólidos dissolvidos totais não apresentou conformidade com seu padrão nos pontos analisados (PS8 e PS9). Foram identificadas fontes antrópicas de contaminação, comprovadas pela presença dos indicadores microbiológicos, evidenciando risco à saúde para o consumo humano dessas águas. As águas dos poços em estudo foram classificadas como de classe 4, de acordo com a Resolução CONAMA 396/2008, e que somente podem ser utilizadas, sem tratamento, para fins não potáveis. |