Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
NOGUEIRA, Bruno Alves
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Outros Autores: |
https://orcid.org/0000-0002-9933-1605 |
Orientador(a): |
VILHENA, Karyme do Socorro de Souza
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Barragem e Gestão Ambiental
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Departamento: |
Núcleo de Desenvolvimento Amazônico em Engenharia - NDAE/Tucuruí
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12777
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Resumo: |
Com mais de 56.000 espécies de plantas, o Brasil tem uma das floras mais ricas do mundo englobando quase 19% da flora mundial, excluindo os fungos. Boa parte deste recurso encontra-se na Amazônia, que é a região de maior biodiversidade do planeta. Entretanto, devido às diversas ações antrópicas, o conhecimento, a conservação e inúmeras espécies nativas com potencial biotecnológico podem se perder. Neste sentindo, o presente estudo teve como objetivo analisar o perfil fitoquímico, atividade antioxidante e antimicrobiana de extratos das cascas e sementes dos frutos de três espécies da flora Amazônica, preparados a partir de diferentes técnicas extrativas. Para tal, foram obtidas matrizes vegetais a partir das cascas e sementes de frutos de Poraqueiba sericea, Garcinia macrophylla e Platonia insignis,os métodos de extração aplicados foram a quente, com uso Sohxlet, e a frio utilizando-sehexano, metanol e sistema hidroalcoólico (50:50) como solventes. Foram realizados testes de triagem fitoquímica, para identificar as principais classes de metabólitos secundários presentes nas estruturas vegetais. A atividade antioxidante foi avaliada aplicando-se os métodos DPPH, ABTS e FRAP e o potencial antimicrobiano foi determinado pelo método de disco-difusão em placa. O extrato hidroalcoólico a quente das sementes de G. macrophylla apresentou o melhor rendimento (11,40%). Todas as espécies apresentaram uma gama considerável de classes de metabólitos secundários, com destaque para o extrato hidroalcoólico a frio das sementes da espécie G. macrophylla (EHA-Gm), que apresentou a maior variabilidade (9 classes). Em relação à atividade antioxidante, a fração EHA-Gm, demonstrou atividade de 685,53 (± 7,38x10-4 ) μmol Fe (II).g-1 de extrato, na concentração de 0,1875 mg.mL-1 , sendo este o mais ativo dentre os extratos testados pelo método FRAP. Essa mesma fração apresentou a menor concentração de eficiência para reduzir o radical DPPH em 50% (CE50) (97,31 ± 5,98×10-2 µg/mL). Nos ensaios antimicrobianos, os extratos testados demonstraram resposta positiva de inibição frente às cepas da bactéria Bacillus subtilis, do fungo Candida glabrata e das cianobactérias Synechocystis sp. e Synechococus sp.. O presente estudo demonstrou que as espécies P. sericea, P. insignis e G. macrophylla, podem ser consideradas como fontes promissoras de compostos bioativos. Com destaque para a espécie G. macrophylla, que se destacou nos ensaios antimicrobianos e antioxidantes realizados durante este estudo. |