Mudanças de uso e cobertura da terra e vulnerabilidade ambiental da bacia hidrográfica do Rio Arauaí, Moju/PA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SANTOS, Bruna Mykaelle Pereira
Orientador(a): SILVA, José Francisco Berrêdo Reis da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15821
Resumo: Os investimentos que o Pará passou a receber a partir do lançamento do Zoneamento Agroecológico do Dendê e do Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma (PPSOP), em 2010, fizeram possível a expansão expressiva da cultura do dendê pelo nordeste paraense, onde encontrou condições climáticas ideais para tal. Desde então, empresas nacionais e internacionais se instalaram ao longo das rodovias paraenses visando a exploração agrícola. Neste contexto está inserida a Bacia Hidrográfica do Rio Arauaí (BHRA), no município de Moju/Pará, Amazônia Oriental. Tendo em vista o panorama, a presente pesquisa busca quantificar e mapear a distribuição espacial dos níveis de vulnerabilidade ambiental da BHRA causada por atividades humanas e aspectos naturais, tendo como principal auxílio a metodologia estatística Analytical Hierarchy Process (AHP) desenvolvido por Saaty (1980) e geoprocessamento, além disso, busca-se a mudança de uso e cobertura da terra tendo como marco temporal o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo (PPSOP) com o auxílio de Sistema de Informações Geográficas (SIG) e Sensoriamento Remoto. A partir dos resultados, foi possível definir áreas de 5 diferentes graus de vulnerabilidade ambiental – Muito Baixo, Baixo, Moderado, Alto e Muito Alto além de ter sido possível verificar que a quantidade de área convertida em dendê foi basicamente a mesma no período pré-PPSOP e pós-PPSOP, tendo a modificação ficado por conta da quantidade de área convertida de floresta primária para dendê, tendo esta diminuído no período pós-PPSOP.