Diminuição da sensibilidade ao contraste espacial de luminância em sujeitos com história de uso de terapia medicamentosa anti-tuberculose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: GOMES, Janildes Maria Silva lattes
Orientador(a): SOUZA, Givago da Silva lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
Departamento: Núcleo de Medicina Tropical
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9222
Resumo: Os fármacos isoniazida e etambutol, medicamentos comumente utilizados no tratamento de casos de tuberculose, reconhecidamente, provocam danos à visão dos pacientes que os utilizam. Assim, considerando-se a visão um sentido tão importante na qualidade de vida dos seres humanos, e ainda que o contraste de luminância espacial têm sido considerada um bom marcador biológico de avaliação da visão, o presente estudo objetivou comparar a sensibilidade ao contraste espacial de luminância de pacientes com histórico de uso dos fármacos mencionados, com os sujeitos saudáveis. A pesquisa foi realizada nos municípios de Imperatriz, Balsas, Davinópolis e Governador Edson Lobão, todos no estado do Maranhão, no período compreendido entre 2009 à 2012. Trata-se de um estudo transversal, analítico, caso controle. Participaram deste estudo três grupos de investigação: grupo controle, composto por 40 pessoas sem histórico do uso de medicamentos antituberculostático, ou qualquer disfunção visual; grupo tratado com somente isoniazida, composto por 19 sujeitos; e grupo tratado com a associação de isoniazida e etambutol com 18 sujeitos. Para avaliação da sensibilidade ao contraste dos sujeitos em estudo foi utilizado um monitor de tubo de raios catódicos de 21” cuja tela do mesmo apresentava as dimensões de 6,0x5,0 graus de ângulo visual. A comparação das sensibilidades ao contraste nas diferentes frequências espaciais entre os três grupos estudados mostrou que existiu diferença significativa entre os grupos (ANOVA duas vias de medidas repetidas, teste post-hoc de Tukey, p < 0,05). O grupo controle apresentou valores de sensibilidade ao contraste espacial de luminância superiores que aqueles apresentados pelo grupo de sujeitos tratados com isoniazida nas frequências espaciais de 10 e 15 cpg. O grupo controle também apresentou valores de sensibilidade ao contraste espacial de luminância superiores àqueles apresentados pelo grupo de sujeitos tratados com a combinação etambutol e isoniazida nas frequências espaciais de 4, 6, 10, 15 e 20 cpg. Não houve diferença de sensibilidade ao contraste espacial de luminância entre os dois grupos de sujeitos expostos a terapia medicamentosa em nenhuma frequência espacial.