Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Patricia Seixas Alves
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Orientador(a): |
SOUZA, Givago da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13855
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Resumo: |
Imagens naturais são compostas por diferentes combinações de cor e luminância. No sistema visual há canais de processamento de cor e luminância que possuem distintas sensibilidades para ambas as informações. A via parvocelular tem alta sensibilidade ao contraste de cor verde-vermelho e baixo sensibilidade ao contraste de luminância e a via magnocelular possui baixa sensibilidade ao contraste de cor verde-vermelho e alta sensibilidade ao contraste de luminância. Estímulos de mosaicos que combinem as informações de cor e luminância podem nos ajudar a compreender como o sistema visual processa a informação da combinação de cor e luminância. Este trabalho busca investigar a função de sensibilidade ao contraste de cor e luminância usando estímulos que combinam ambas as informações. Foram estudados 15 indivíduos tricromatas normais e 1 sujeito discromatópsico congênito. Para estimar a função de sensibilidade ao contraste de cor, foram utilizados estímulos com configuração pseudoisocromáticas no qual o estímulo teste é constituído por um mosaico com ruído espacial de tamanho e de luminância. O alvo foi composto por uma rede cromática verde-vermelho que se diferenciava do fundo apenas pela cromaticidade. Para estimar a função de sensibilidade ao contraste de luminância, foram utilizados estímulos com ruído espacial de tamanho e de cor. O alvo era composto por uma rede de contraste de luminância que se diferia do fundo pela luminância. Foram utilizadas 9 frequências espaciais entre 0,1 e 5,4 cpg. Foi aplicado um método de escolha forçada de dois intervalos. O limiar foi estimado usando-se uma escada (staircase) de 20 reversões com regra de 2 acertos para 1 erro. O limiar foi estimado com as 14 últimas reversões. Para comparar ambas as funções, os limiares estimados em cada teste foram relativizados em função da maior sensibilidade de cada sujeito dentro de cada teste. A função de sensibilidade ao contraste de cor observada mostrou uma sintonia passa-baixa, com maiores sensibilidades ao contraste nas frequências espaciais médias e baixas, enquanto a função de sensibilidade ao contraste de luminância apresentou uma sintonia passa-banda, com diminuição da sensibilidade ao contraste nas frequências espaciais maiores e menores que 2,7 cpg. Os resultados sugerem que a percepção limiar de ambos os estímulos pode ter como substrato fisiológico a ativação da via paralela visual parvocelular ou via P. |