Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
LUZ, Diogo Luan Uchôa da
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Orientador(a): |
MERCÊS, Simaia do Socorro Sales das
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
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Departamento: |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10329
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Resumo: |
Segregação e sociabilidade em empreendimento de habitação popular. Esta dissertação trata da análise das formas de sociabilidade dos beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida/Faixa 1 no Estado do Pará residentes do Residencial Paulo Fonteles II, localizado no Município de Ananindeua. Este trabalho é uma etnografia que deriva de constatações realizadas em estudos anteriores e buscou-se analisar quais as implicações que a moradia na forma condomínio fechado possui sobre a sociabilidade e segregação de seus moradores em relação aos residentes do entorno. São apresentadas nesta dissertação análises sobre os conceitos de segregação e sociabilidade, e também é utilizada categorias e contribuições de autores da Antropologia Urbana. Em pesquisas anteriores foi possível constatar que em funções de vários problemas, em especial aqueles relacionados à segurança, os moradores do residencial promoveram um reforço da segregação. Atualmente os residentes do condomínio não sustentam mais a ideia de que reforçar os muros e o controle sobre o acesso contribua efetivamente para a resolução dos problemas. A moradia na forma de condomínio fechado tem impactado a sociabilidade dos moradores do Residencial Paulo Fonteles II impondo-lhes algumas limitações sobre sua expansão para além dos muros do empreendimento. No entanto, foi possível verificar que algumas pessoas conseguiram estabelecer relações com moradores do entorno em função da satisfação de necessidades específicas. Ainda que existam dificuldades para as relações com os residentes do entorno do condomínio e também internamente ao mesmo, os laços que os moradores do residencial estabeleceram em seus antigos locais de moradia ainda permanecem sólidos e lhes permite satisfazer parte de suas necessidades. |