Geometria, cinemática e modelamento tectônico das rochas do Grupo Vila Nova, região de Pedra Branca do Amapari – AP.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: CAVALCANTE, Geane Carolina Gonçalves lattes
Orientador(a): PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11735
Resumo: A área estudada está localizada na Região de Pedra Branca do Amaparí, na porção centro sul do Estado do Amapá, distante cerca de 190 Km da cidade de Macapá. As rochas expostas nessa região constituem granitos paleoproterozóicos (Lafon, et al., 2008) e seqüências metavulcanossedimentares correlacionadas ao Grupo Vila Nova. De acordo com Tassinari et. al., (2000) o Grupo Vila Nova representa uma seqüência tipo greenstone belt de idade paleoproterozóica metamorfizada e deformada sob condições metamórficas da fácies xisto-verde a anfibolito. Está inserido no contexto geológico da Província Maroni-Itacaiúnas, na borda leste do Escudo das Guianas. Os dados obtidos nesta pesquisa apontam para a presença de elementos de trama dúctil e rúptil a mencionar foliações espaçadas e contínuas, dobras flexurais apertadas, abertas, parasíticas e isoclinais, lineação mineral e estrutural, kink bands e falha normal e oblíqua, desenvolvida principalmente nas rochas supracrustais. As foliações são as estruturas predominantes e se organizam através de padrões anastomóticos onde se observam as direções N-S e NE-SW como preferenciais. Possuem mergulhos rasos a subverticais dominantemente para NW e SE. As dobras flexurais ocorrem em formações ferríferas e rochas anfibolíticas, em escala centimétrica a métrica e possuem eixos com caimentos rasos a moderados (12° a 50°) para NW, NE e SW. A lineação de estiramento mineral é definida pelo elongamento de grãos de quartzo e apresenta caimentos rasos a subverticais mais freqüentes para NW. As linhas de boudins também são definidas por grãos de quartzo e normalmente ocorrem entre os planos de foliação da formação ferrífera bandada, onde desenham feições amendoadas. Estes dados sugerem que as rochas que constituem o Grupo Vila Nova foram deformadas em conseqüência do diapírismo dos plútons graníticos adjacentes, associado à transpressão particionada no estágio pós-diapírico da deformação, quando ocorreu a compartimentação entre as componentes de cisalhamento puro e simples. A transpressão apresenta componente de cisalhamento simples com cinemática sinistral e cisalhamento puro com encurtamento E-W.