Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
FARIAS, Andréa Morais de
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Orientador(a): |
SILVA, Joel Cardoso da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Arte
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10131
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Resumo: |
A dissertação que se apresenta pretende refletir sobre as possibilidades de aplicação prática da arte de representar no cinema, a partir de uma trajetória pessoal até entrar no filme Jogo de cena (2007) do diretor Eduardo Coutinho. Para isso, analisou-se elementos da linguagem cinematográfica, visto no filme, como enquadramento, personagem, movimentos, fala para alcançar uma rememoração de histórias das personagens. Jogo de cena foi filmado num teatro somente com mulheres, todas de alguma forma são atrizes (conhecidas ou não), que cotam suas histórias entre as memórias e a arte de representar, com misturas estruturais dos conceitos de documentário e de ficção. Ao longo do trabalho, buscou-se, assim, estabelecer diálogo com reflexões na minha história, de um encantamento ao cinema até a escolha do objeto de estudo, que é o filme Jogo de cena, utilizando-se de experiências pessoais e a materialidade documental a respeito do filme, como método, buscamos, a partir das personagens, investigar de que maneira cada uma das mulheres se reinventa na arte de representar, a partir de suas memórias, entre conceitos e teorias de autores e pesquisadores de cinema, como Fernão Pessoa Ramos, Bill Nichols, Manuela Penafria, Ismail Xavier, Jean Claude Bernardet, Cláudia Mesquita, Consuelo Lins, entre outros. Apresenta-se uma problemática teórica, que transfigura em uma análise sem a pretensão de especificar a intencionalidade do diretor na aplicação da arte de representar, assim com do espectador, já que o filme ganha autonomia, e os espectadores, podem-se adentrar nesse território e tirar significados e interpretações previsíveis, mas jamais inesgotáveis. |