Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Soares, Isabel Cristina Reis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118297
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Resumo: |
A alta prevalência da dor orofacial na população mundial gera grande sofrimento e incapacidade, acarretando altos custos para saúde pública. As terapêuticas medicamentosas existentes têm pouca eficácia e efeitos colaterais indesejáveis. O ácido oleanólico é um triterpeno pentacíclico com diversas atividades biológicas descritas na literatura, mas ainda não explorado na antinocicepção orofacial em zebrafish. Foi então proposto como objetivo avaliar o efeito antinociceptivo orofacial do ácido oleanólico em zebrafish adulto. Inicialmente, foram realizados experimentos para correlacionar modelos de nocicepção orofacial em zebrafish adultos e camundongos. Em seguida, a nocicepção aguda foi induzida por formalina, capsaicina, cinamaldeído, salina ácida ou glutamato (modelos cutâneos) ou salina hipertônica (modelo corneal) em zebrafish adulto (0,1; 0,3 ou 1,0 mg/mL; via oral; n=6/grupo). Em todos os experimentos foram incluídos grupos Naive (n=6). Em outro conjunto de experimentos, os animais foram pré-tratados com naloxona, L-NAME, azul de metileno, cetamina, cânfora, HC- 030031, ácido mefenâmico, vermelho de rutênio ou amilorida para investigar o mecanismo de antinocicepção do ácido oleanólico. O envolvimento das fibras C aferentes também foi investigado utilizando zebrafish adultos dessensibilizados pela administração repetida de capsaicina. Foi realizando docking molecular entre o ácido oleanólico e o canal TRPV1. A atividade motora dos zebrafish adulto tratados com ácido oleanólico foi avaliada no teste de campo aberto. Por fim, verificou-se o efeito antinociceptivo orofacial do ácido oleanólico (1,0; 3,0 ou 10mg/Kg; via oral) no teste da capsaicina em camundongos (n=6/grupo). O pré-tratamento com ácido oleanólico reduziu significativamente o comportamento nociceptivo associado a dor aguda em camundongos e zebrafish adulto. A antinocicepção foi efetivamente inibida pelo vermelho de rutênio e induzida pela dessensibilização com capsaicina. A presença de transcritos de receptores TRPV1 foi confirmada por RT-PCR em tecido cerebral de zebrafish. Em conformidade com os experimentos in vivo, os estudos de docking molecular indicaram que o ácido oleanólico pode interagir com o TRPV1. Os resultados confirmam a utilização do zebrafish adulto como modelo animal para o estudo da dor orofacial e a relevância farmacológica do ácido oleanólico como inibidor da nocicepção orofacial mediada pelo canal TRPV1. Palavras-chaves: Ácido oleanólico; Dor orofacial; Zebrafish adulto; TRPV1. |