Cuidados e percepções frente à transmissão da Covid-19 na população do estado do Ceará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Veras, Pedro Jesse Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124438
Resumo: Objetivo: o presente estudo investigou os cuidados e as percepções da população cearense sobre a pandemia de covid-19. Métodos: um questionário on line contendo perguntas sobre aspectos sociodemográficos, percepções e cuidados relacionados à transmissão do coronavírus 2 foi respondido por 2452 pessoas. Foi realizada estatística descritiva, além da associação entre variáveis através do teste Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: os homens usavam menos máscaras e lavavam menos as mãos (p<0,001) que as mulheres (p<0,001). Aqueles que vivem no interior cumprem menos o isolamento social (p=0,004), usam menos máscaras, têm lavado menos as mãos (p<0,001) e percebem que as pessoas ao seu redor não cumprem as medidas de prevenção usando máscaras (p<0,001). Semelhantemente, os mais jovens são os que estão menos em isolamento social (p<0,001) e os que menos utilizam máscaras (p<0,001). Aqueles com nível médio são os que mais estão trabalhando e os com nível fundamental são os mais favoráveis ao retorno ao trabalho (p<0,001), os que menos confiam no sistema de saúde (p=0,002) e os que menos usam máscaras (p<0,001). Conclusão: Pode-se perceber com o estudo que a população cearense não realizou os cuidados necessários para evitar a transmissão comunitária da COVID-19 no Ceará. E os aspectos culturais e comportamentais, notadamente de homens, jovens, pessoas com baixa escolaridade e moradores do interior se associam a altas taxas de prevalência do covid-19 no Ceará.