Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bandeira, Carina Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/97474
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Resumo: |
Introdução: Na população envelhecida, a depressão encontra-se entre as doenças crônicas mais frequentes. Prejudica a funcionalidade do idoso e é considerada como um problema grave de saúde pública. É fato que sintomas depressivos se apresentam em maior número nos idosos institucionalizados do que na comunidade, em consequência das mudanças relacionadas à desvinculação familiar e adaptação a novos costumes. Objetivo: Identificar a prevalência de depressão em residentes em instituições de longa permanência de idosos (ILPI) de grande porte governamental e não governamental no Município de Fortaleza. Metodologia: Pesquisa quantitativa, transversal, elaborada por meio de um questionário semiestruturado. Aborda dados sociodemográficos, clínicos e os critérios de diagnóstico do DSM-IV - TR. O universo da pesquisa constituiu-se de todos os idosos residentes nas duas ILPI de grande porte do Município de Fortaleza. Os dados foram analisados estatisticamente, por meio do software SPSS versão 20.0 (SPSS Inc, Chicago, IL, USA). Resultado:. Em ambas as instituições prevaleceram: mulheres, solteiros, não alfabetizados, faixa etária entre 70 e 79 anos. Dos 237 pacientes avaliados, 82 (34,6%) apresentaram depressão maior. No diagnóstico de depressão maior por ILPI, detectou-se significância estatística, ao se aplicar o teste de inferência, quiquadrado, entre os idosos acometidos por esta patologia (25,6% versus 39% nas ILPI governamental e não governamental respectivamente) (p=0,042); entre motivo da institucionalização e tipo de ILPI, 24 idosos (29,3%) institucionalizaram-se por vontade própria na ILPI não governamental, enquanto 9 (11%) chegaram à ILPI governamental abandonados por suas famílias (p=0,001). Relativamente à visita de familiares, 40 (48,8%) recebiam-nas na ILPI não governamental, enquanto apenas 9 (6,1%) dos idosos deprimidos tinham contato com seus parentes na ILPI governamental (p=0,002). Conclusão: Considera-se alta a taxa de prevalência de depressão maior detectada nos idosos da pesquisa, assemelhando-se à de outros estudos que constataram sintomas depressivos em idosos institucionalizados. Os idosos da ILPI não governamental mostram-se mais fragilizados à depressão, fazendo-se necessário realizar estudos mais aprofundados. O DSM-IV- TR mostrou-se eficaz como instrumento de rastreio de sintomas depressivos, contudo seria importante compará-lo com a escala de depressão geriátrica de Yesavage, por ser de fácil aplicação e bastante utilizada em meio local. |