Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Alexandre Guimarães Bezerra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/98611
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Resumo: |
No Brasil, desde a década de 1980, há um movimento de inserção de serviço de práticas integrativas no SUS. No entanto, apenas em 2006 foi publicada uma Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) que teve como finalidade incluir e ampliar a inserção no SUS de práticas como homeopatia, acupuntura, termalismo, fitoterapia, medicina antroposófica e práticas corporais (como o yoga e o tai chi). Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo geral analisar o papel da Terapia Comunitária como Prática Integrativa e Complementar (PIC) em Saúde. Objetiva-se conhecer os motivos que levaram os participantes a procurar a Terapia Comunitária como alternativa de tratamento; identificar de que modo a participação na Terapia Comunitária contribui para o enfrentamento de enfermidades/sofrimentos e analisar o impacto da Terapia Comunitária na vida e na saúde dos participantes. Trata-se de um estudo qualitativo com a participação de 12 usuários da Terapia Comunitária no período de Abril a Agosto de 2012. Além da observação, foram utilizadas entrevistas com questões norteadoras como instrumento de coleta de dados. Das respostas dos entrevistados, pôde-se averiguar a presença de cinco agrupamentos temáticos que foram analisados à luz dos conceitos da antropologia da saúde de Kleinman, Canesqui e Caprara: Vulnerabilidade social e Sofrimento Difuso; Adoecimento do corpo e da alma; Apoio Social e Terapia Comunitária; A ressignificação do sofrimento a partir da Terapia Comunitária e Modelo Biomédico x Sofrimento difuso ? Mudança de Paradigma. Ainda como resultado dessa pesquisa encontrou-se que a Terapia Comunitária no âmbito do SUS tende a valorizar as experiências de vida de seus participantes, promover uma atitude de acolhimento e estabelecer vínculos solidários, atitudes não contempladas na forma assistencial hegemônica. Tal prática pode implicar na ampliação da percepção e potencialidades de resolução dos problemas de saúde junto à comunidade. Nesse contexto, entende-se que na prática da Terapia Comunitária há grandes possibilidades das pessoas em situação de sofrimento difuso irem de encontro das suas verdadeiras identidades e, consequentemente, favorecer o resgate da auto estima e da saúde. |