Modelo para análise de espaços assistenciais de saúde mental: sob a perspectiva da psicologia ambiental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Carvalho, Manuela França de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/590679
Resumo: A vida nos centros urbanos está frequentemente associada ao aumento de fatores estressantes que impactam significativamente o estilo de vida e a saúde da população. O estudo das relações pessoa-ambiente, sob a perspectiva da Psicologia Ambiental, é essencial para compreender como o ambiente urbano influencia tanto a saúde física quanto a mental. Nesse contexto, esta dissertação tem como objetivo investigar como a Psicologia Ambiental, utilizada como ferramenta de avaliação e diagnóstico, pode contribuir para a criação de Cidades Saudáveis. Este estudo justifica-se pela necessidade de promover ambientes físicos e sociais de qualidade, com ênfase nos espaços públicos de assistência à saúde mental, especificamente os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Portanto, foi desenvolvido um modelo metodológico de avaliação de espaços assistenciais de saúde, a partir de uma pesquisa de natureza aplicada, com abordagem qualitativa, realizada em um estudo de caso: o CAPS Geral SER VI, em Fortaleza-CE. O produto final deste trabalho foi um Manual de avaliação, elaborado com base em um processo estruturado em quatro etapas: (1) análise de atributos e indicadores; (2) caracterização e levantamento técnico do ambiente estudado; (3) coleta de dados por meio de fotografias e entrevistas semiestruturadas; e (4) análise dos dados obtidos, seguida da formulação de recomendações para a melhoria dos espaços. O Manual sintetiza esse processo em diretrizes práticas, metodologicamente fundamentadas, e busca promover ambientes restauradores, alinhados às necessidades dos usuários e das comunidades. Espera-se que este modelo contribua para futuras investigações e reforce a importância de pensar a cidade de forma integrada, visando à construção de espaços urbanos mais seguros, inclusivos e saudáveis. Palavras-Chave: Cidade Saudável; Saúde Mental; Bem-estar; Psicologia Ambiental.