Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Vidal, Andréa Pontes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/129697
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado tem como objetivo investigar as concepções das/os psicólogas/os sobre a mulher dependente química e suas formas de tratamento, tomando como referência a teoria do sexismo ambivalente. Assim, pretendeu-se identificar as concepções das/os psicólogas/os sobre a dependência química; conhecer as concepções das/os psicólogas/os sobre a mulher dependente química; e conhecer as concepções das/os psicólogas/os sobre o tratamento da mulher dependente química. Para alcançar esses objetivos, realizou-se uma entrevista semiestruturada desenvolvida a partir de uma abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de áudios gravados e mensagens enviados via aplicativo WhatsApp. Participaram desta pesquisa 11 psicólogas/os com idades entre 25 e 46 anos, sendo quatro homens e sete mulheres, residentes em Fortaleza e atuando em vários espaços de tratamento como clínica, Comunidades Terapêuticas, Caps ad e hospitais psiquiátricos. Os resultados indicam que o termo mais aceito é dependente químico ou adicto. Que a dependência química é uma alteração do estado físico e mental. E que o tratamento mais indicado é a redução de danos, mesmo com o reconhecimento manifesto da precariedade das estruturas dos Caps ad. Conclui-se que o sexismo hostil dirigido às mulheres aparece de modo claro nos discursos desses profissionais, nos quais a mulher dependente química é vista como predominantemente prostituta, que abandona a família, os filhos para viver no uso, e que sua dificuldade em buscar ajuda está associada ao preconceito como também à ausência do apoio familiar. Palavras-chave: sexismo, dependência química, tratamento, profissional da Psicologia. |