Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Alice Chaves de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124008
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Resumo: |
Este trabalho pesquisou as incidências das redes sociais digitais sobre os sujeitos na contemporaneidade. Objetivou compreender se o artifício da exibição da imagem de si nas redes poderia revelar um impasse de separação frente ao olhar do Outro. Como base teórica, adotou a psicanálise freudo-lacaniana, abordando, num primeiro momento, o contemporâneo degradado pela preponderância do discurso do capitalista na regência dos laços sociais; e, num segundo momento, o debate sobre a pulsão escópica, o narcisismo e a topologia do eu. Como desenho metodológico, articulou a pesquisa psicanalítica com a Netnografia, servindo esta última como bússola de navegação pelas redes sociais. A coleta do material foi realizada no Instagram, onde a interação social se sustenta principalmente a partir do compartilhamento de imagens e fotografias. Verificou-se que estas plataformas modificaram práticas cotidianas de mostrar, ver, encobrir, obtendo-se, daí, três resultados: 1) Que a rede é governada pelo discurso do capitalista; 2) Que ela fixa o instante de ver às expensas do compreender e do concluir; 3) Que ela cristaliza os sujeitos na posição de eu ideal, júbilo narcisista frente ao olhar do Outro digital. Concluiu-se que as redes não são veículos neutros, mas fixam suas próprias dinâmicas de socialização dentro da cultura digital, reivindicando dos sujeitos um lugar, uma posição. O artifício da exibição, neste sentido, concerne a uma posição adolescente, pois particulariza os impasses na separação do olhar do Outro, aprisionando, fazendo adormecer. Se a adolescência é um tempo de despertar, como testemunha Lacan, a rede convida à permanência no sonho. Palavras-chave: Sujeito. Rede social digital. Psicanálise. Contemporaneidade. Adolescência. |