Da compreensão de psicopatologia na obra de Carl Rogers a uma leitura contemporânea na abordagem centrada na pessoa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Callou, Virgínia Torquato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/110993
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo geral investigar a concepção de psicopatologia na teoria de Carl Rogers e suas implicações na prática clínica contemporânea de psicoterapeutas que se reconheçam com formação em Abordagem Centrada na Pessoa. Para isso nos centramos nos objetivos específicos nos quais apresentamos a evolução da noção de psicopatologia na obra de Carl Rogers. Abordamos também a ideia de psicopatologia na fase, nomeada por Moreira (2010/2013), como Pós-Rogeriana ou Neorrogeriana, que consiste na prática e literatura contemporânea da Abordagem Centrada na Pessoa. Para compreender como os psicoterapeutas que se reconhecem com formação em Abordagem Centrada na Pessoa trabalham com a questão da psicopatologia em suas práticas clínicas contemporâneas desenvolvemos pesquisa qualitativa com suporte no método fenomenológico crítico proposto por Moreira (2004,2009) que encontra seus fundamentos filosóficos na fenomenologia de Merleau-Ponty (1945/2006). Realizamos dez entrevistas fenomenológicas, posteriormente submetidas à análise fenomenológica mundana, com a seguinte pergunta disparadora ¿Como é para você trabalhar com pacientes que apresentam algum tipo de psicopatologia?¿. A Abordagem Centrada na Pessoa revelou-se na fala dos sujeitos colaboradores como a base para o trabalho clínico com a psicopatologia; as atitudes facilitadoras possibilitaram o desenvolvimento de habilidades, a partir dos achados desta pesquisa, tais como: reconhecer a psicopatologia, compreender os quadros psicopatológicos, disponibilidade no atendimento, vínculo e co-facilitação; o diagnóstico como rótulo foi criticado pelos psicoterapeutas, mas a importância da compreensão deste foi ressaltada; os manuais diagnósticos e a parceria com a psiquiatria foram descritos como relevantes nos atendimentos; foram expostas as dificuldades e os desafios de trabalhar com esses pacientes e por fim foi apresentada a experiência vivida dos profissionais nesse tipo específico de processo terapêutico. Palavras-chave: Psicopatologia, Carl Rogers, Abordagem Centrada na Pessoa, Psicoterapia, Contemporaneidade, Pesquisa Qualitativa.