Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Sâmmara Lia Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/123340
|
Resumo: |
Introdução: O paciente com doença de Parkinson desenvolve uma série de sinais e sintomas como rigidez, tremor de repouso, bradicinesia, alterações posturais e sintomas não motores. Com a evolução da doença, os indivíduos apresentam distúrbios progressivos no equilíbrio, na postura e na marcha, além de agravos na execução das atividades da vida diária e mobilidade. Objetivo: Avaliar o equilíbrio estático e dinâmico em pacientes com Doença de Parkinson e correlacionar com a presença de sintomas não motores e a prática regular de atividade física. Metodologia: estudo descritivo, transversal e quantitativo. O estudo foi realizado no Hospital Geral de Fortaleza, no ambulatório de Distúrbios do Movimento, durante o período de fevereiro de 2017 a maio de 2018, em Fortaleza, Ceará, com 80 participantes com diagnóstico de doença de Parkinson. Os dados foram coletados com a utilização de uma ficha de coleta e foram utilizadas as escalas UPDRS III, S&E, TUG, HY, MiniBESTest e o questionário Phone-FITT para avaliar os sinais e sintomas da doença de Parkinson, equillíbrio e atividade física. Resultados: As escalas apresentaram as seguintes médias, UPDRS III com 39,74 pontos; 78,63% para S&E; 16,65 segundos no TUG; 22, 19 pontos no MiniBESTest, HY mais frequente no estágio 2 com 61,3% e no Phone-FITT prevaleceram as atividades domésticas leves. Os sintomas não motores mais frequentes foram ansiedade, dor e sensação de inquietude nas pernas. Considerando os dois grupos do MB, houve associação entre o MB superior com ausência de freezing, perda de memória, perda de interesse, edemas, tonturas e sudorese. Os melhores desempenhos nas escalas obtiveram as médias significativamente mais altas no grupo MB superior. Conclusão: Os pacientes com maiores pontuações no MiniBESTest, com melhor equilíbrio, apresentaram médias mais altas no S&E, maior independência para as AVDs e médias mais baixas no UPDRS III, com menor incidência de sintomas motores. Apresentaram ainda, menor número de sintomas não motores, maior frequência na prática de atividade física mensurada pelo Phone-FITT, menor risco de quedas na avaliação do TUG e estavam em sua maioria no estágio 2 da HY, com incapacidade leve a moderada. Há uma relação entre a melhoria dos sinais e sintomas e do equilíbrio que podem ser alcançados com a prática regular de atividade física, sendo assim sugerida com frequência para os pacientes com doença de Parkinson. Palavras-chave: doença de Parkinson; equilíbrio postural; atividade física. |