Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maciel, David Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/121392
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Resumo: |
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é a segunda afecção neurodegenerativa mais frequente que afeta o sistema nervoso central. A instabilidade postural é uma de suas características principais, aparecendo geralmente com o avançar da doença. Muitos trabalhos apontam os benefícios da atividade física na DP mesmo em fases iniciais, contudo o Método Pilates (MP) ainda não apresenta fortes evidências científicas de sua efetividade. Objetivo: Avaliar a efetividade do MP na melhora do equilíbrio postural nos pacientes portadores de DP. Metodologia: Trata-se de um estudo clínico aberto com 40 participantes. Foram incluídos participantes com idade ¿ 40 anos com diagnóstico de DP leve a moderada, sem outras comorbidades que dificultassem significativamente a locomoção. Eles foram alocados em dois grupos, grupo controle (GC = 20) e grupo de intervenção (GI = 20). O GC realizou caminhada e o GI realizou um protocolo específico de Pilates desenvolvido para DP. Foram realizadas duas aulas semanais por seis semanas (total de 12 sessões) com duração de uma hora cada. Em cada sessão só ficaram dois participantes por aula. O GC realizou caminhada duas vezes por semana por seis semanas com duração de uma hora sem supervisão. Foram utilizadas as escalas: Hoehn & Yahr; Schwab and England; Performance-Oriented Mobility (POMA), Timed Up and Go (TUG), Teste de Alcance Funcional (TAF); Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS-III); Escala de Atividade de Parkinson (PAS); e o Questionário sobre a Doença de Parkinson (PDQ-39). A PDQ-39 só foi aplicada ao GI. Ao final do estudo foi indagado aos participantes do GI se o MP gerou algum benefício. Foi utilizado o programa SPSS 22.0 e considerado diferenças significativas valores de p < 0,05. Resultados: Após a intervenção ao comparar o GI com o GC, antes e depois da intervenção, houve diferença estatística significativa nas escalas de POMA (p = 0,007), PAS (p = 0,004), TUG (p = 0,009) e TAF (p = 0,001). Comparando o GI antes e depois da intervenção, houve melhora significativa nos domínios da escala PDQ-39 quanto à, mobilidade (p = 0,02), atividade de vida diária (p = 0,01), bem-estar emocional (p < 0,001) e estigma (p = 0,02). Subjetivamente, os participantes do GI relataram melhora na locomoção, das dores, da força e das atividades de vida diária. Não houve diferença estatística entre os níveis de Dosagem equivalente de levodopa (DEL) entre o GI e GC antes (p = 0,30) e após (p = 0,21) a intervenção. Conclusão: O grupo de pacientes com DP submetidos ao MP apresentou melhora do equilíbrio em diferentes escalas, sem que ocorresse mudança significativa na terapêutica medicamentosa. O MP associou-se ainda uma melhora na qualidade de vida em domínios que são influenciados pela função motora desses pacientes. Palavras chaves: Doença de Parkinson, Método Pilates, Equilíbrio Postural. |