"O sangue virando água" humanização do cuidado a mulheres com câncer hematológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sales, Diane Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/102449
Resumo: Objetivo analisar a percepção de mulheres com câncer hematológico sobre o adoecimento crônico e a vivência da hospitalização no enfoque da abordagem antropológica. O estudo é de natureza qualitativa com uma aproximação com a abordagem antropológica. A pesquisa foi realizada em um hospital público de ensino, localizado em Fortaleza-CE. Os sujeitos do estudo são mulheres com câncer hematológico. Observou-se a rotina de tratamento e, posteriormente, foram realizadas entrevistas etnográficas com dez mulheres.A coleta de informações foi realizada no período de julho a outubro de 2014.A investigação de campo procedida por meio de entrevistas etnográficas, observação participante, além de um diário de campo. A organização das informações ocorreu mediante análise temática, com discussão por meio davisão antropológica. Obtiveram-se quatro categorias: convivendo com a doença, que apresenta o processo de suportar a doença e enfrentar o tratamento; marcas do câncer, como a perda dos cabelos, que representa um momento de dor durante o tratamento e o processo de sair do papel de cuidadora e ser cuidada; a percepção do cuidado, que discute a importância do vínculo e da amizade com os profissionais e a relação com a hospitalização, significativos de uma quebra com a convivência familiar e um aprisionamento por causa da doença. Conclui-se que as mulheres com câncer hematológico relatam se sentirem cuidadas durante a internação no Setor de Hematologia, pois assinalam que criam vínculos afetivos com as pessoas envolvidas no seu tratamento e isso traz benefícios para o tratamento e o ato de suportar a doença.