Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Brilhante, Aline Veras Morais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/96815
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Resumo: |
Esta dissertação visa analisar a percepção de professores e alunos da escola pública sobre a educação sexual no ambiente escolar e sua relação com a saúde, descrever o conhecimento sobre educação sexual e sexualidade de professores e alunos da escola publica tradicional e da profissionalizante, comparar as semelhanças e diferenças de concepções sobre a educação sexual e sexualidade de alunos e professores de uma escola tradicional com as de alunos e professores de uma escola profissionalizante e avaliar os fatores individuais e socioculturais que interferem com as concepções de alunos e professores sobre a educação sexual. Foram utilizados métodos quantitativos e qualitativos. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, realizado em duas escolas: a Escola Estadual de Educação Profissional José de Barcelos, que é foco de atenção de um projeto de promoção da saúde na escola, e a Escola de Ensino Médio Deputado Paulo Benevides, de ensino regular. Os dados quantitativos foram coletados através de um questionário autoaplicado e os dados foram analisados com o software SPSS. Os dados qualitativos foram obtidos através de entrevistas semiestruturadas e tratados segundo os princípios da análise do discurso. Tanto alunos como professores reconheceram a importância da educação sexual para a saúde dos adolescentes. Comparando os alunos da José de Barcelos com os da Paulo Benevides, aqueles consideram que o assunto é abordado por sua escola em melhores índices do que estes; o mesmo vale para o grau de esclarecimento obtido e sobre a preocupação da escola com temas relacionados à sua saúde. Os professores das duas escolas não receberam qualquer formação para lidar com o tema, embora os professores da José de Barcelos refiram menor dificuldade. De um modo geral, o conceito de saúde presente no discurso da maioria dos professores e dos estudantes não conseguiu transcender a visão preventivista. Entretanto, os adolescentes demonstram que suas necessidades transcendem os fatores relacionados às patologias, embora os inclua, e que mesmo a abordagem centrada na prevenção, do modo como vem sendo realizada, tem deixado lacunas. Todos os entrevistados, professores e alunos, foram categóricos em afirmar que não havia educação sexual em nenhuma das duas escolas estudas. Conclui-se que existem diferenças entre as escolas que podem ser devidas às ações de promoção à saúde desenvolvidas na escola José de Barcelos, mas que a educação sexual em ambas as escolas não supre as necessidades dos adolescentes. |