Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Dias, Claudio Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/127545
|
Resumo: |
Introdução: Os transtornos de ajustamento (TA) são quadros com manifestações de sintomas emocionais ou comportamentais excessivos em relação à qualidade de um agente estressor identificável, que causam uma reação potencializada, fazendo o indivíduo sofrer e que tem duração normalmente menor que seis meses. Eles têm sido subdiagnosticados e confundidos com outros transtornos. Embora o TA tenha bom prognóstico, pode servir como ¿porta de entrada¿ para vários transtornos mentais mais graves. Devido ao alto nível de estresse a que os estudantes de medicina são expostos, o TA tem uma prevalência maior nesse grupo do que na população em geral, podendo causar déficit no desempenho acadêmico e prejuízo na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a prevalência e fatores associados com TA nos estudantes de medicina. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal, através da aplicação de questionários padronizados e validados para identificação do TA, perfil sociodemográfico e de avaliação da qualidade de vida entre os estudantes de Medicina de uma universidade privada de Fortaleza-CE, Brasil. Resultados: Dos 529 estudantes que participaram, 308 (58%) preencheram critérios para TA. Indivíduos do sexo feminino apresentaram maior prevalência de TA (214-67,9%). Oitenta e dois por cento dos alunos relataram necessidade de atendimento psicológico e destes, 91,5% tinham TA. Conflitos interpessoais, excesso ou falta de trabalho e divórcio ou separação, foram considerados fatores externos de maior risco para o desenvolvimento desse transtorno, assim como a idade mais avançada, um fator protetor. Conclusão: Existe uma alta prevalência de TA no curso de medicina, principalmente entre mulheres, o que pode ser causa inicial de desfechos mais preocupantes que prejudicam o desempenho acadêmico e a qualidade de vida dos estudantes o cenário sugere mais estudos e implantação de medidas de apoio voltadas à prevenção, diagnóstico e tratamento do TA nas faculdades de medicina. Palavras-chave: Saúde Mental, Estudantes de Medicina, Ensino, Metodologia, Transtornos de Adaptação, Transtornos de Ajustamento, Distúrbios Reativos |