Perfil proteômico de pacientes com síndrome antifosfolípide primária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araújo, Débora Medeiros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/113561
Resumo: A síndrome antifosfolípide (SAF) é caracterizada por eventos trombóticos e perdas gestacionais de repetição e é considerada a trombofilia adquirida mais comum. Quando não está associada a alguma doença do tecido conectivo é dita como SAF primária (SAFP). Embora diferentes mecanismos tenham sido propostos para explicar o estado de hipercoagulabilidade na SAF, como a indução da expressão do fator tecidual por células endoteliais e monócitos, a fisiopatologia precisa da doença ainda não é totalmente conhecida. Nesse estudo, utilizando a espectrometria de massas, uma das técnicas proteômicas atuais mais sensíveis, que permite o estudo em grande escala dos perfis de expressão, localização e estrutura de diferentes proteínas do organismo, avaliamos o padrão de proteínas expressas no plasma de 14 pacientes portadores de SAFP comparados com o de 17 controles, pareados para idade e sexo. Como resultado, um padrão de 11 proteínas diferentes foi detectado no plasma de portadores de SAFP em relação aos controles. Quatro proteínas apresentaram relação com mecanismos fisiopatogênicos envolvidos no desenvolvimento da trombose: fibrinogênio de cadeia alfa, fibrinogênio de cadeia gama, apolipoproteína C-III e a ¿-1- glicoproteína-1. Essas proteínas estão relacionadas funcionalmente com processos principalmente associados à indução de um estado pró-coagulante, bem como respostas autoimunes. A utilização dessas proteínas como biomarcadores, pode auxiliar o manejo de pacientes com SAFP, por ser uma ferramenta útil para identificar o risco de desenvolver complicações tromboembólicas. Futuros estudos prospectivos devem confirmar esses achados utilizado um número maior de pacientes com SAFP. Palavras-chaves: espectrometria de massas; biomarcadores; síndrome antifosfolipídica.