Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Cristiane Holanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/74696
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Resumo: |
O discurso da ciência e da tecnologia tem promovido, nos dias de hoje, uma nova concepção de homem que traz em si formas diferentes de relação consigo mesmo e com os outros. Estamos, pois, tendo a oportunidade de observar a construção de novas maneiras de se experimentar a felicidade, o prazer e o sofrimento. Em última instância, novas maneiras de se viver. Foi, portanto, esse homem e suas vicissitudes que nos mobilizaram a fazer esta pesquisa. A fim de discutirmos a problemática enfocada, tomamos a psicanálise como nosso referencial teórico, tendo em vista a estreita vinculação entre sujeito e cultura que essa abordagem estabelece. A partir daí, elegemos os seguintes questionamentos como norteadores deste trabalho: considerando a cultura enquanto campo das interdições, como podemos pensar o homem contemporâneo em sua capacidade para desfazer limites ou, simplesmente, negar-lhes a existência? E, a partir da pergunta anterior, como a felicidade é experienciada atualmente, tendo em vista as várias possibilidades de satisfação que nos estão sendo ofertadas? O trajeto que percorremos para discutir tais questões foi: destacamos, inicialmente, a concepção freudiana de homem através das restrições a que este precisa se submeter, tendo em vista sua constituição enquanto um ser culturalizado; em seguida, comentamos como o saber biológico, um dos maiores representantes do discurso científico-tecnológico atual, está se inserindo no âmbito social, reproduzindo a assertiva de que todo limite pode, e deve, ser ultrapassado através das várias possibilidades de se manipular o corpo; em seguida, fizemos a caracterização do homem contemporâneo através de sua busca por satisfações permanentes e que tem o corpo como o alvo preferencial dos prazeres, permitindo, assim, que esse sujeito possa enveredar por vias que lhe asseguram uma posição de excesso; por fim, tendo situado a felicidade em Freud como algo que se refere a escolhas muito próprias ao sujeito em sua relação com o mundo, estabelecemos os caminhos diferenciados seguidos pelo homem contemporâneo em suas altas expectativas no que diz respeito ao ser feliz. |