Análise do perfil proteico por espectrometria de massas de plasma sanguíneoe músculo de ratos após aplicação de um protocolo de mobilização precoce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida, Raissa Magalhães de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/126104
Resumo: O sistema muscular esquelético é totalmente adaptável, pois se apresenta em um período contínuo de remodelação respondendo rapidamente ao uso e ao desuso através das alterações do seu diâmetro, comprimento, tipo de fibras contráteis e irrigação vascular. Pesquisas relatam que após 4 horas de repouso no leito, há redução da quantidade de sarcômeros e encurtamentos de fibras musculares, com consequente perda da força de contração muscular. O estudo teve como objetivo avaliar os possíveis impactos das alterações moleculares decorrentes da aplicação de um protocolo de mobilização precoce em ratos. Os animais foram divididos em três grupos, onde o grupo naive (N) não recebeu intervenção, o grupo não mobilizado (NM) recebeu indução anestésica e inflamatória, permaneceu com um membro posterior imobilizado, baseado em um protocolo por cinco dias, e o grupo mobilizado (M) que recebeu indução anestésica e inflamatória, protocolo de imobilização e após quatro horas um protocolo de mobilização precoce. No final do tratamento, o plasma sanguíneo foi coletado e o músculo quadríceps foi dissecado. Em seguida, foi realizada a análise do perfil protéico sanguíneo, onde as proteínas foram obtidas por meio de eletroforese em gel de poliacrilamida em condições desnaturantes - PAGE-SDS e em seguida analisadas por espectrometria de massas (LC-MS) e também do perfil proteico muscular, cujas proteínas foram obtidas por protocolo de congelamento/descongelamento/maceração e tampão desnaturante e posteriormente analisadas por espectrometria de massas (LC-MS). Podemos concluir que ao analisar o tecido muscular, o grupo que recebeu o protocolo de MP teve mais proteínas expressas e em relação o plasma sanguíneo percebeu-se que esse protocolo foi capaz de aumentar a circulação de proteinas responsáveis pelo processo inflamatório, porém ao compararmos as proteínas responsáveis pelo processo de contração, essas foram mais presentes, apesar da pouca diferença, no grupo que não recebeu o protocolo de mobilização precoce. Palavras-chave: Mobilização precoce; Fisioterapia; Eletroforese; Espectrometria de massas; Proteínas; Ratos wistar.