Fatores socioesportivos associados à síndrome da dor patelofemoral em mulheres jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Colares Junior, Rui
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/70031
Resumo: Verificar o perfil sócio-esportivo, endócrino-metabólico e ortopédico de mulheres jovens portadoras de síndrome da dor patelofemoral (SDPF) comparando-o com o de mulheres jovens sem SDPF, buscando identificar possíveis fatores associados a SDPF dentre hábitos sociais, prática de atividade física, antecedentes pessoais e familiares de risco para doenças metabólicas; parâmetros antropométricos e ortopédicos, e composição corporal. Estudo de abordagem quantitativa, analítico transversal, conduzido no Ambulatório de Ortopedia do Núcleo de Atendimento Médico Integrado (NAMI), e no Laboratório de Biometria do Centro de Ciências da saúde (CCS) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Foram selecionadas aleatoriamente 50 voluntárias do sexo feminino com SDPF com 21,0±3,2 anos de idade e 37 sem SDPF, com 22,0±4,4 anos, alunas regulares do CCS-UNIFOR. A coleta de dados foi realizada através de anamnese e exame físico direcionados e avaliação de composição corporal por bioimpedanciometria. Nenhum dos fatores estudados relacionados a: hábitos sociais como o uso de salto, o costume de passar longos períodos sentada, o hábito de subir escadas, prática de atividade física como musculação , esportes e aulas de ginástica, parâmetros antropométricos (peso, estatura, IMC, medidas de cintura abdominal e pélvica), parâmetros ortopédicos (desvios angulares ou rotacionais dos membros inferiores, flacidez ligamentar, alterações da arquitetura dos pés) e composição corporal (percentual de gordura e massa magra) se mostrou diferente entre os grupos de participantes com e sem SDPF. Houve contudo diferença entre os grupos quanto a presença de história de obesidade no passado, de prática de atividade física regular na infância e historia familiar de obesidade e de diabetes mellitus. O perfil sócio-esportivo, endocrino-metabólico e ortopédico de mulheres jovens portadoras da SDPF se mostrou bastante semelhante ao de mulheres jovens sem SDPF. A associação da SDPF com antecedentes pessoais e história familiar de obesidade e história familiar de diabetes mellitus pode talvez sugerir uma relação da SDPF com determinantes genéticos relacionados a síndrome metabólica, que estabeleceriam uma maior susceptibilidade a essa síndrome. Estudos adicionais prospectivos poderão trazer melhores esclarecimentos quanto ao papel desses e de outros fatores como determinantes da SDPF.