Democracia e concentração do meios de comunicação de massa no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Queiroz, Paulo Roberto Clementino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/97219
Resumo: É impossível falar de democracia, em seus atuais contornos, sem que se investigue como estão estruturados os meios de comunicação. O poder do povo torna indispensável, para ser efetivo, que o povo tenha acesso livre à informação. Nesse sentido, a imprensa se torna elemento essencial para a democracia. Contudo, não se pode afastar o fato de que, via de regra, a imprensa funciona como empresa. Desta forma, existindo como empresa, ela possui interesses específicos cuja defesa pode ser incompatível com o ideal democrático. A formação de monopólios ou oligopólios nos meios de comunicação representa um risco à democracia. A verificação da maneira como a imprensa se desenvolveu no Brasil, principalmente com as tecnologias de radio e televisão, demonstram que não apenas a configuração de oligopólios nesta área, mas que o mesmo é atuante na defesa dos próprios interesses em detrimento dos valores democráticos. Disciplinar as comunicações, por meio de regulamentação não pode ser confundido com censura à imprensa, mas um meio de efetivar a pluralidade social e cultural brasileira. Palavras-Chave: Democracia. Comunicações. Concentração.