Construções subjetivas do drogadito em regime de tratamento semi-aberto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Guimarães Filho, Francisco Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/74253
Resumo: Trata-se de um estudo de caso realizado com a intenção de investigar as construções subjetivas efetivadas por um drogadito em regime de tratamento semiaberto. A drogadição é um sintoma social que eclodiu em grande escala na contemporaneidade. O drogadito encontra-se adicionado ao objeto droga como se este fosse lhe garantir a felicidade plena. Sua problemática é complexa, pois causa para o sujeito um certo empobrecimento subjetivo e um enfraquecimento dos seus laços sociais. Nosso percurso teórico teve como referencial a Psicanálise. Iniciaremos nossa pesquisa construindo um primeiro capítulo que fala sobre a constituição subjetiva, como ela se estabelece e qual a sua condição. Prosseguiremos construindo um segundo capítulo que vai falar justamente da afetação subjetiva decorrente da utilização dos tóxicos. Nesse capítulo, abordaremos como ficam afetados subjetivamente os drogaditos no que se refere a sua relação com a droga, com os demais objetos e com o semelhante. O nosso estudo de caso é uma pesquisa de cunho qualitativo, tendo como instrumento de coleta de dados, entrevistas semi-estruturadas. Os dados foram organizados sob forma de categorias temáticas que enfocam as construções subjetivas do sujeito da sua relação com a droga, com as pessoas, e com os demais objetos. Os resultados demonstraram uma afetação subjetiva do drogadito, comprometendo sua relação com os Outros e com os demais objetos. Com a entrada no tratamento, o sujeito faz algumas construções subjetivas na tentativa de sair desse posicionamento em relação ao tóxico. O sujeito recai e sai do tratamento continuando a fazer construções subjetivas a cerca da sua relação com a droga, com os demais objetos e com as pessoas.