Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Costa, Fabrício André Martins da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/125394
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Resumo: |
Introdução: Uma alta prevalência de síndrome de Burnout (SB), caracterizada por despersonalização (DP), exaustão emocional (EE) Baixa Realização Profissional (RP), tem sido verificada entre médicos residentes, com impacto na saúde mental, qualidade de vida e no cuidado com paciente (declínio da empatia, por exemplo). Em paralelo com o incremento da discussão sobre Burnout, tem aumentado o interesse sobre Resiliência médica. Considerada por alguns autores uma competência emocional que pode ser aperfeiçoada, a Resiliência consiste na capacidade de criar mecanismos de enfretamento de dificuldades com crescimento pessoal e profissional com mínimo de prejuízos físicos e psicológicos. Dessa forma, estimular a Resiliência seria uma estratégia para prevenir e promover recuperação de agravos a saúde mental do residente. Poucos trabalhos são vistos na literatura no sentido de estabelecer possíveis correlações entre Burnout e Resiliência e o impacto da SB na percepção da qualidade de vida entre residentes. Objetivos: Analisar a prevalência de Burnout e correlações entre resiliência e qualidade de vida entre médicos residentes. Metodologia: Estudo do tipo observacional, com desenho transversal, com caráter descritivo e analítico e abordagem quantitativa realizado em sete programas de residência médica de área básica (cirurgia geral, clínica médica, ginecologia e obstetrícia, medicina de família e comunidade, medicina de emergência, pediatria e psiquiatria). Foram utilizados quatro instrumentos para coleta de dados: questionários de Burnout (MBI), resiliência, qualidade de vida e sociodemográfico de forma presencial entre residentes. Resultados: Foram avaliados 165 (47%) médicos residentes. A prevalência de Burnout foi de 58,2%, com índice mais elevado em ginecologia e obstetrícia (77%). Foram detectadas correlações negativas significativas entre os níveis de exaustão emocional (EE) e despersonalização (DP) em relação à resiliência (ambos com p<0,01) e correlações negativas entre os valores dos escores de EE e DP em todas as subescalas de qualidade de vida. Além disso entre os residentes com critérios para Burnout verificamos escores significativamente mais baixos nos questionários de Resiliência e Qualidade de Vida. Conclusões: Foi verificada alta prevalência de Burnout entre os participantes. Observamos que níveis altos de Burnout parecem ter impacto na qualidade de vida. A correlação negativa de EE e DP com resiliência pode indicar que utilizar estratégias para fomentar esta competência emocional poderia reduzir os níveis de Burnout entre os residentes. Palavras chave: Burnout Profissional; Residência Médica; Resiliência Médica. |