Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Alexandre Magno Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/590767
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Resumo: |
A crítica ao urbanismo do século XX frequentemente destaca a priorização do planejamento urbano e sua infraestrutura voltada para o automóvel, em detrimento dos pedestres, de espaços voltados para estes e dos modos de transporte ativos, de trajetos realizados a pé ou de bicicleta. Contudo, esta dissertação propõe uma análise mais abrangente desse período, revisando não apenas suas falhas, mas destacando seus avanços, como a melhoria da conectividade dos sistemas de transporte público das cidades e a criação de espaços públicos voltados para pedestres. O estudo se concentra na cidade de Fortaleza e examina seus primeiros planos urbanísticos entre as décadas de 40 e 60, período de crescimento acelerado e de fortes medidas urbanas necessárias à infraestrutura, serviços e ao reordenamento do seu traçado urbano. O objetivo da dissertação é comparar esses planos diretores com as atuais diretrizes de caminhabilidade, delineadas pelo Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento e adotadas pelo Plano de Caminhabilidade de Fortaleza de 2017. A pesquisa busca identificar aspectos do urbanismo moderno que já se alinhavam com os conceitos contemporâneos de mobilidade urbana e caminhabilidade, destacando como a não implementação desses planos limitou o desenvolvimento urbano atual. Os resultados obtidos apontam que os primeiros planos diretores apresentavam diretrizes e formalidade de traçado que poderiam ter facilitado a criação de uma infraestrutura mais favorável aos pedestres e à caminhabilidade. Esses elementos incluem a concepção de unidades de vizinhança, melhores condições socioeconômicas e de acesso aos serviços da cidade, espaços mais seguros e aumento da qualidade ambiental urbana. Assim, esta pesquisa lança luz sobre o potencial não realizado do urbanismo da primeira metade do século XX e suas implicações para o planejamento urbano contemporâneo voltados para a mobilidade urbana e a caminhabilidade. Palavras-Chave: Modernismo; caminhabilidade; planos diretores; quadra urbanística. |