Violência interpessoal entre adolescentes de escolas municipais na região nordeste

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rangel, Aldecira Uchoa Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/102451
Resumo: A violência é um problema social presente na vida dos adolescentes em todo mundo. A adolescência é uma etapa especialmente vulnerável por ser o período da vida em que se acentua o processo de socialização, bem como a conviver com as diferenças, sendo a escola o âmbito mais comum das relações interpessoais. Vários estudos apontam um crescimento da violência dentro das escolas, o que acaba por ensinar os adolescentes a tratar qualquer situação com violência, criando um círculo vicioso. Este estudo teve como objetivo conhecer distintas modalidades de violência interpessoal entre os estudantes, na fase da adolescência, nas escolas públicas municipais da cidade de Sobral, Ceará; identificando o perfil sociodemográfico; analisando os fatores de risco para os diferentes tipos de violência. Foi um estudo de abordagem quantitativa, com caráter descritivo e transversal. A população deste estudo foi constituída por estudantes, em seleção randômica, dos 8o e 9o anos, com um total de 401 participantes. A coleta de dados ocorreu entre junho e agosto de 2014, por meio de um questionário estruturado, anônimo e autoaplicado. O teste exato de Fisher e o teste de Fisher e Bonferroni foram usados para a análise estatística. Durante os trinta dias anteriores à pesquisa, 16,0% dos estudantes se envolveram em brigas, com 8,7% necessitando de atendimento médico, 19,2% fizeram uso de bebida alcoólica, 11,0% fumaram, e 14,5% usaram algum tipo de droga. As brigas foram mais frequentes no 8º ano (23,8%), entre os alunos repetentes (26,3%) e do sexo masculino (20,3%). Conclui-se que a violência faz parte da vida dos estudantes brasileiros de escolas públicas, do 8º e 9º ano, com foco especial nas brigas, violência verbal e ameaças. A partir dos resultados apresentados foi possível identificar a presença da violência na população do estudo, mostrando a necessidade da implementação de programas voltados à prevenção de violência nas escolas.