Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Aline Gabriele Carvalho de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118090
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Resumo: |
A presente pesquisa traz uma reflexão a respeito da violência na atualidade, mais especificamente da violência nos espaços urbanos, na cidade. Para seu desenvolvimento, foi realizada uma pesquisa orientada pela psicanálise, de viés qualitativo com delineamento teórico-bibliográfico, na tentativa de criar espaço para uma discussão sobre os efeitos advindos de um fenômeno tão complexo e multifatorial para o sujeito e para o laço social. Tomamos a liberdade de dar abertura a outras áreas, tais como a Filosofia e a Geografia, acreditando que a circulação entre os saberes nos permite um avanço acerca do entendimento do nosso objeto de estudo, a violência. Partimos inicialmente de uma discussão em Freud e Lacan acerca da violência e da agressividade enquanto traço constitutivo do sujeito e da civilização. Em seguida, fazemos uma reflexão sobre a violência na atualidade, utilizando alguns estudos de psicanalistas brasileiros, assim como uma breve retomada ao nosso passado colonial e escravocrata. Utilizamos também o pensamento crítico de Zizek para a reflexão sobre o panorama da violência, fazendo uma articulação com a categoria agambeniana de ¿estado de exceção¿. Por fim, pensamos o bandido enquanto figura do homo sacer, categoria também agambeniana, para uma articulação com a noção lacaniana de segregação e sua implicação no que podemos perceber como uma cidade dividida. Concluímos que a divisão das cidades age como uma forma atenuante para o convívio entre as diferenças, com a exposição de um inimigo comum. O estado de exceção, por meio de um soberano diluído, entra como facilitador para a eliminação do bandido. No entanto, acreditando que todos somos virtualmente homo sacer; qualquer um pode se tornar uma figura matável. Por meio do que podemos chamar de vida segregada, a violência surge como uma forma de legitimar a segregação. Palavras-chave: Violência. Psicanálise. Segregação. |