Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Caio Átila Prata Bezerra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/113560
|
Resumo: |
Os polissacarídeos de algas marinhas são cada vez mais importantes nas áreas bioquímica e médica. Trabalhos anteriores já demonstraram o efeito antinociceptivo de polissacarídeos da macroalga marinha vermelha Hypnea pseudomusciformis. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito antinociceptivo dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha Hypnea pseudomusciformis (PLS) em modelos experimentais de dor orofacial. A alga foi coletada, identificada e depositada no Herbário do Instituto de Ciências do Mar - Labomar. Os PLS da alga foram extraídos e submetidos à caracterização química por FTIR e RNM H1 e C13. Foram realizados testes de toxicidade frente a A. salina e células Vero, bem como teste de atividade antioxidante preliminar. Em seguida, foram realizados os testes de nocicepção orofacial aguda induzida por formalina, capsaicina, cinamaldeído, salina ácida ou glutamato (modelos cutâneos). Empregando-se o modelo do glutamato, foram investigados os mecanismos antinociceptivos de neuromodulação tratando-se os animais com os antagonistas vermelho rutêndio (TRPV1), glibenclamida (K+ATP), naloxona (opióide), L-NAME (óxido nítrico) ou azul de metileno (guanilato ciclase). Foi realizado o teste de nociceção corneal aguda induzida por salina hipertônica, bem como os testes de nocicepção temporomandibular e craniofacial induzida por formalina e óleo de mostarda, respectivamente. A atividade motora dos animais tratados com PLS foi avaliada com o teste em campo aberto. Os dados espectrométricos confirmaram determinação estrutural dos PLS como sendo em maior proporção de ¿-carragenana, no espectro de infravermelho foi observado bandas de absorção típica do PLS com picos de 811, 875 e 900 cm-1. PLS não demonstrou potencial citotóxico e apresentou atividade antioxidante redutora de íons quelantes. O pré-tratamento dos animais com PLS reduziu significativamente o comportamento nociceptivo associado à dor aguda. A antinocicepção foi efetivamente reduzida, mas não inibida, pelo vermelho de rutênio e pela cetamina. L-NAME e glibenclamida aumentaram o efeito do PLS. A antinocicepção do PLS foi resistente ao azul de metileno, à naloxona e ao aquecimento ¿ incluir na metodologia. Nossos resultados confirmam a potencial relevância farmacológica dos PLS como inibidor da nocicepção orofacial em dor aguda, provavelmente mediada pelos sistemas glutamatérgico e nitrérgico, e por canais TRPs e K+-ATP. Palavras-chave: Hypnea pseudomusciformis; Polissacarídeos sulfatados; Antinocicepção Orofacial. |