Qualidade de vida de pessoas idosas acometidas de diabetes mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lima, Ana Ofélia Portela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/113778
Resumo: Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2) pode acarretar uma depreciação da Qualidade de Vida (QV), pois se reflete em seus diferentes aspectos, como debilidade do estado físico, prejuízo da capacidade funcional, dor, falta de vitalidade, dificuldades no relacionamento social, instabilidade emocional, dentre outros problemas. Objetivo: Avaliar a Qualidade de Vida de idosos acometidos de DM 2 acompanhados na rede de atenção especializada do SUS do Município de Fortaleza/Ceará. Metodologia: Pesquisa quantitativa, descritiva e analítica realizada com 248 idosos acometidos de DM tipo 2. Os dados foram coletados no período de março a junho de 2017 por meio de questionário com dados sociodemográficos, condições de saúde e a aplicação do instrumento de QV (SF- 36). Foram analisados através do software estatístico R versão 3.4.2. Resultados: Fizeram parte do estudo 248 idosos com idade entre 65 e 94 anos, média de 73,2 ± 6,4 anos. Houve predominância da faixa etária de 70 a 79 anos (118; 47,6%), sexo feminino (140; 56,5%), casados (142; 57,3%) e viúvos (72; 29,0%), raça, morena (128; 51,6%). A maioria dos idosos (161; 64,9%) referiu ter cursado até sete anos de estudo, 232 (93,5%) eram aposentados ou pensionistas, 176 (71,0%) tinham rendimento mensal de até 02 salários mínimos. Para 129 idosos (52%) o tempo de diagnóstico prevaleceu entre 01 e 10 anos, 25 idosos (10,1%) apresentava ferida no pé e 15 (6,0%) tiveram amputação. 133 (53,6%) idosos usavam insulina. Considerando os escores de QV (SF ¿ 36), destacaram-se o domínio Aspecto Social, com melhor pontuação (82,9; ± 24,6), seguido do Estado Geral de Saúde (77,6; DP ±13,9) e Saúde Mental (68,6; DP ± 23,9). O domínio Aspecto Emocional apresentou-se mais afetado, (28,2; DP ± 34,3). Na avaliação conjunta dos domínios do SF-36 pela regressão logística houve permanência, com significância estatística, das variáveis faixa etária, sexo, raça, escolaridade, renda, aposentadoria e tempo de DM. Conclusão: A utilização de instrumentos como SF-36 possibilita uma melhor visão da situação de saúde. O conhecimento sobre estes domínios possibilita o planejamento de ações de promoção de saúde, de maneira a preparar o idoso com DM para escolhas mais saudáveis em seu dia a dia, com vistas à melhoria da sua Qualidade de Vida.