Relação entre excesso de peso e locais de aquisição de alimentos consumidos fora do lar no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Braga, Liana Aguiar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/113684
Resumo: A alimentação fora do lar vem crescendo em países desenvolvidos, e esse hábito tem sido associado com o aumento da obesidade na população. O objetivo desse trabalho é investigar a relação entre excesso e os locais de aquisição de alimentos fora do lar em adultos brasileiros. Utilizou-se os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram incluídos na análise os indivíduos de 20 a 60 anos e excluídos grávidas e lactante, totalizando uma amostra final de 97.888 indivíduos. Estimou-se as frequências dos locais de aquisição de alimentos fora do lar segundo sexo, nível de escolaridade e estado nutricional. Para avaliar a associação entre locais de aquisição de alimentos para consumo fora do lar e estado nutricional foram desenvolvidos modelos de regressão logística com a função logit generalizada. A aquisição de alimentos para consumo fora do lar foi relatada por 46% dos indivíduos, sendo a maioria adultos, do sexo masculino, com maior nível de escolaridade. O local mais frequentado pelas pessoas que adquirem alimentos para consumo fora do lar foi o restaurante, seguido da lanchonete, e o menos frequentado foi a frutaria. As escolhas dos locais de aquisição de alimentos para consumo fora do lar podem interferir no estado nutricional da população, principalmente o restaurante, a padaria, a lanchonete para o sexo masculino e a comida de rua para o sexo feminino. Os achados desse estudo podem ser utilizados para formulação de políticas públicas voltadas para melhoria da alimentação da população brasileira.