Estratégias educativas sobre prevenção da síndrome metabólica: estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Feitosa, Valéria de Albuquerque Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124092
Resumo: O advento da modernização, trazida pelas inúmeras tecnologias (re)inventadas, favoreceu a melhoria da qualidade de vida do homem, favorecendo a comodidade em seu cotidiano, gerando assim alterações de hábitos alimentares e gasto energético, influenciando no processo saúde-doença. A Síndrome Metabólica representa a anormalidade metabólica mais comum da atualidade e, também, a maior responsável por eventos cardiovasculares na população. Uma das formas mais eficazes para Prevenção da SM é a Educação em Saúde (ES), uma estratégia fundamental para o desenvolvimento do autocuidado e o enfrentamento do processo saúde-doença. Diante disso, esse estudo buscou comparar três intervenções educativas quanto ao conhecimento adquirido acerca da prevenção da síndrome metabólica entre adolescentes. Trata-se de um estudo do tipo quase-experimental, comparativo, prospectivo e de intervenção. Realizado no período de Agosto de 2019 a Março de 2020, em escolas públicas da rede estadual de educação da cidade de Picos-PI. A amostra do estudo foram 87 adolescentes, com idade entre 14 e 19 anos. Realizou-se três tipos de intervenções educativas, com quatro encontros em cada, sendo utilizado aplicação de instrumentos de avaliação do nível de conhecimento antes e após a realização das intervenções, o pós-teste foi aplicado em dois momentos: último encontro e depois de 30 dias da aplicação da intervenção. De acordo com os resultados, o sexo feminino destacou-se (55,2%), a cor parda (56,5%), no que diz respeito à Classe econômica destaca-se a C (54%), 95,4% só estudam (100%) e 89,7% residem com os pais. Quando avaliado o Nível de Atividade Física através da aplicação do Questionário IPAQ, sendo classificado em sedentário, leve, moderado e vigoroso, observou-se que teve um predomínio das Classificações Leve e Moderado com 32,2% (36) e 41,4% (28), respectivamente. Quanto ao Consumo Nocivo de Álcool, aplicou-se o questionário AUDIT, classificando o padrão de beber em baixo, médio, alto risco e síndrome da dependência do álcool. 83,4% (72) dos participantes classificaram-se como Baixo Risco. Observou-se que houve aumento do nível de conhecimento entre o pré e o pós-teste imediato nas três metodologias de intervenção, e que houve diferença estatisticamente significativa, p=0,000, nos pares analisados no que se refere aos Três Grupos de Intervenção Educativa. Porém, quando comparado as médias do Pós-Teste Tardio nos três grupos de intervenção, observou-se que não houve diferença estatística significante, p=0,0001, não podendo afirmar que uma estratégia de intervenção se sobressaiu sobre as demais, ou seja, as três metodologias de intervenção trouxeram aos estudantes um aumento de Conhecimento de forma bastante semelhante quando observado suas médias. Conclui-se houve um crescimento do conhecimento, expondo uma diferença estatisticamente significativa entre elas, mostrando a positividade das metodologias de intervenção utilizadas, salienta-se a importância da inclusão de intervenções educativas no ambiente escolar, pois nesse ambiente somos capazes de formar opiniões e desenvolvermos pensamentos e condutas que levarão para todas as nossas fases de vida.