Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Dias, Lena Cavalcante |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/129898
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Resumo: |
A presente dissertação investigou os efeitos subjetivos da nomeação diagnóstica de autismo em mães de crianças atendidas no CONECTA, instituição ligada ao Instituto da Primeira Infância ¿ IPREDE em Fortaleza, Ceará. Os objetivos específicos foram constituídos por problematizar a nomeação diagnóstica de autismo sob a ótica da psicanálise, considerando os riscos de objetalização do sujeito na infância, analisar as vicissitudes de ser mãe de criança diagnosticada com autismo em contexto de vulnerabilidade social e compreender como a nomeação diagnóstica fragiliza a dimensão narcísica da mãe. Trata-se de uma pesquisa clínico institucional com base na ótica da psicanálise, considerando as narrativas de mães em grupos operativos e consultas terapêuticas. Os resultados da pesquisa evidenciam a importância dos dispositivos de escuta clínica na organização da vida cotidiana da mãe e sua relação com o filho, além de propiciarem acesso aos direitos assegurados pelas políticas públicas de saúde, assistência social, educação e de segurança. A nomeação diagnóstica, portanto, favorece o reconhecimento de um lugar social para a mãe, tanto do ponto de vista coletivo, por identificação à outras mulheres, como singular, haja vista os efeitos no narcisismo materno quanto à possível reconstrução de ideais. O dispositivo clínico de escuta psicanalítica aposta na ressignificação dos lugares de mãe e filho, família, rede de apoio e outros espaços de trocas sociais, havendo a circulação da palavra, flexibilizando os possíveis efeitos de embotamento e riscos de objetalização da criança pela nomeação diagnóstica de autista. Constatou-se a relevância do trabalho multiprofissional e interdisciplinar junto às crianças e suas mães na aposta da reinvenção da relação mãe e filho. Palavras-chave: Autismo. Relação Mãe-filho. Psicanálise. |