Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fortes, Vitória Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109380
|
Resumo: |
A politica do vestuário em uma organização revela preceitos de sua cultura e abordar o uniforme dos trabalhadores enquanto um artefato organizacional, que é pensado e elaborado pela gestão, ao ser vestido pelo corpo de alguém, ele ¿ uniforme ¿ se transforma automaticamente, mesmo não havendo probabilidades de customização. Os símbolos intencionalmente associados a formas, cores, materiais têxteis e elementos de acabamento podem ser interpretados diversamente pelos colaboradores, originando outras formas de vivência da cultura por meio do usos do uniforme. Neste cenário, se propõe como objetivo desta pesquisa compreender como o traje profissional, enquanto artefato organizacional, é percebido por colaboradores de um departamento em uma Instituição de Ensino Superior (IES) privado e observar como esse modo de vestir organizacional pode repercutir no funcionamento da cultura, nos valores culturais da organização. Para realizá-lo, parte-se de uma abordagem qualitativa com tipologia básica ou genérica, se utilizando de instrumentos de coleta de dados semiestruturados e observação não participante com registros em notas de campo. A análise dos dados emergidos se deu de forma orgânica e interpretativa ao se cruzar as categorias analíticas montadas e se averiguar se a perspectiva de quem planejou os uniformes se coaduna com a realidade de quem os usa. A pesquisa constata que o uso do uniforme pode demonstrar uma preocupação da organização com a sua imagem e uma intenção de comprometimento com o bem estar de seus colaboradores, bem como servir-se do uniforme como uma ferramenta de gestão de recursos humanos e como instrumento de controle; além de abordar questões de gênero e a relação corpo/artefato. A partir destas considerações algumas contribuições podem ser apontadas: uma de natureza teórica, ao se incrementar a teoria dos Estudos Organizacionais, quando se trata de algo tão do cotidiano das organizações ¿ seu traje profissional ¿, e outra de cunho mais técnico/prático ao considerar que a investigação pode fornecer dados orientativos fundamentados na ergonomia para a implementação de uniformes profissionais. Palavras-chave: Uniforme. Cultura organizacional. Artefato organizacional. Ergonomia. Instituição de Ensino Superior. |