Práticas sociais na cadeia de suprimento do setor de confecção popular em Fortaleza-CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nascimento, Cristiane Mano do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/115642
Resumo: A disseminação de práticas sustentáveis nas cadeias de suprimento é um dos caminhos reais para as organizações que almejam vantagem competitiva. A Sustentabilidade em Cadeias de Suprimento (SCS) pode ser considerada uma orientação das organizações em busca de competitividade. Com isso, a inserção de práticas sociais na cadeia de suprimento emerge como parte dessa orientação na busca por algo além de antecipação aos seus concorrentes, mas de uma atuação responsável no mercado. Esse trabalho de dissertação apresenta contribuições tanto teóricas, como empíricas, já que a dimensão social da sustentabilidade recebe pouca atenção, a maioria das pesquisas tem o foco maior na dimensão ambiental e econômica. Assim, assume-se como questão de pesquisa: Como práticas sociais estão sendo implementadas na cadeia de suprimento do setor de confecção popular em Fortaleza? Para atingir o objetivo proposto, utilizou-se pesquisa qualitativa, conduzida por meio de um estudo de caso único, integrado por diversas unidades de análises. Foram entrevistados gestores das empresas, fornecedores de matéria prima e serviços (facções), clientes e atores não tradicionais à cadeia de suprimento de confecções. Os resultados mostram que não foram observados pressões e incentivos dos clientes para a adoção de práticas sustentáveis, já para o governo foi detectado o isomorfismo coercitivo. As indústrias não fazem nem um tipo de inspeção ou auditoria para mitigar riscos sociais de seus fornecedores, e os indicadores de trabalho escravo, trabalho ilegal e trabalho infantil foram negativos. As empresas e os demais atores envolvidos contribuem para o desenvolvimento econômico na geração de emprego e renda. Enquanto a literatura da área postula que pressões externas são determinantes para a adoção de práticas sociais, nas empresas pesquisadas, é por motivação pessoal dos proprietários e não por pressões dos clientes e demais envolvidos. As empresas do Polo de Moda da José Avelino praticam, mas não disseminam práticas sociais da sustentabilidade entre os elos da cadeia de suprimento. Palavras-chave: Práticas sociais. Cadeias de suprimento. Sustentabilidade. Confecção.