Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Saraiva, Kelva Cristina de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/98578
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Resumo: |
A ideia de trabalhar com jogos teatrais como estratégia de desenvolvimento de habilidades comunicativas junto a pessoas com transtorno mental decorreu da experiência prévia com teatro e a aplicação de certas técnicas em situação de terapia fonoaudiológica. A comunicação da pessoa com transtorno mental/psíquico é assunto pouco pesquisado na Fonoaudiologia ? em parte pela dificuldade de se utilizar técnicas de fonoterapia com este público, em parte por não ser um campo de difusão na Fonoaudiologia. Esta pesquisa está plantada sobre o tripé comunicação-doença mental-artetearapia, de modo relacionado. Não se trata de uma discussão conceitual sobre a arte e a doença mental, mas abrange uma estratégia de arteterapia sobre a qual acredita-se que a comunicação pode ser favorecida, os jogos teatrais. Nesta experiência, objetivou-se analisar a espontaneidade e fluidez da comunicação dos sujeitos partícipes a partir da implementação dos jogos teatrais, discutindo com eles próprios os elementos e resultados envolvidos em cada vivência de jogo, na tentativa de observar a promoção, sobre este sujeito comunicativo, do poder sobre si mesmo e de sua capacidade de se expressar amplamente. Tratou-se de um estudo qualitativo, utilizando-se da pesquisa-ação como método e conversas de roda, observação participante e diário de campo como estratégias para a produção dos dados, analisados segundo a Análise de Conteúdo. Os resultados corroboram com o que a literatura sobre jogos teatrais enfatiza, acerca do crescimento pessoal e da expressão a partir da improvisação. Por meio da ficção, o sujeito pode recriar a realidade e refletir sobre ela, partindo de sua posição como ser ativo e decisivo sobre suas escolhas e caminhos. Concentrando-se mais no que está fazendo, pois o jogo exige que se viva no presente, houve melhora considerável na atenção e interação percebidas durante as falas dos sujeitos e de suas performances durante a evolução dos jogos. |