Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva, Denise Maia Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/93405
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Resumo: |
A prevenção da transmissão vertical da sífilis requer dos profissionais de saúde a adoção de condutas adequadas diante de uma gestante com exame de VDRL reagente. O objetivo desse trabalho foi analisar o conhecimento dos profissionais da Estratégia Saúde da Família acerca das ações de prevenção transmissão vertical da sífilis em Fortaleza, CE. Estudo descritivo, quantitativo, realizado no período de agosto a outubro de 2009 com uma amostra de 109 médicos e 160 enfermeiros das Unidades de Saúde da Família das seis Secretarias Executivas Regionais. Utilizou-se um questionário autoaplicado contendo 11 situações problemas elaboradas a partir das recomendações do Ministério da Saúde para prevenção e controle da sífilis gestacional e congênita. Foram consideradas corretas as respostas que estavam de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde. O estudo atendeu a Resolução 196/96 que envolve pesquisa com seres humanos. Dentre os 1775 quesitos respondidos adequadamente o maior percentual envolveu o manejo da gestante para considerá-la adequadamente tratada (1517/85,5%), o conhecimento das doenças de notificação compulsória (1459/82,2%), as condutas diante de uma gestante recentemente tratada com titulação elevada (1505/84,8%) e o conhecimento acerca do controle de cura mensal da gestante (638/54,3%). No entanto, o percentual de erro estava mais relacionado a identificação dos testes não treponêmicos (840/71,0%), tratamento da gestante com exame de VDRL reagente e exantemas (686/58%) e a conduta diante da gestante com titulação de VDRL 1:1 (731/61,8%). O desconhecimento dos profissionais em relação ao manejo da gestante com VDRL reagente pode ter estreita relação com a formação/capacitação desses profissionais e a alta rotatividade na ESF. As práticas profissionais precisam ser reforçadas por meio de uma melhor capacitação das equipes a fim de promover uma assistência de qualidade à gestante com sífilis. |