Análise do custo hospitalar de pessoas com diabetes mellitus complicado com a comorbidade pé diabético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Moura, Ioneide Aguiar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109572
Resumo: A redução do custo em saúde é condição imprescindível à provisão dos recursos, seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, marcado por processo de grande transição. Os gastos em saúde são considerados de grande monta e em constante crescimento. Dentro do cenário mundial, as pessoas com diabetes mellitus (DM) complicado com pé diabético (PD) representa um quadro econômico desvantajoso ao sistema de saúde. A pesquisa teve como objetivo analisar o custo hospitalar de pessoas com diabetes mellitus complicado com pé diabético e o impacto para o sistema de saúde caracterizar as pessoas com DM com evolução para a comorbidade PD; identificar o tempo internação dos pacientes acometidos com a comorbidade e analisar a relação dos custos gerados pela hospitalização do paciente com lesão plantar com a ausência da prevenção e do autocuidado com o pé diabético. Pesquisa autorizada pelo comitê de ética da UNIFOR, sob parecer número 1.602.430 de 22 de junho de 2016. O universo da pesquisa foi constituído dos prontuários de pacientes com a comorbidade pé diabético internados no período compreendido entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015. Foram selecionados 79 prontuários, cujos pacientes tiveram por período de sete a 14 dias, período habitual de internação para a administração de antibioticoterapia como primeiro plano terapêutico. Os resultados do estudo demonstraram maior prevalência no sexo feminino 41 (51,9%); a faixa etária predominante foi entre 60 a 69 anos com 26 (32%) pacientes; o tempo de internamento foi preponderante entre 30 a 41 dias com oito (15%) dos pacientes. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p= 0,771), o tempo de internação mais frequente foi de 10 a 19 dias com 27 (34,2%) e o custo médio foi R$ 13.166,88 ± 9.782, 52. Análise dos prontuários evidenciou a gravidade desta patologia e o predomínio se deu nos idosos com tempo de internação prorrogado resultando elevado custo com internamento. Portanto, infere-se do estudo que a redução dos custos se dá por meio de assistência adequada, evitando sobremaneira hospitalização. A precocidade do diagnóstico e intervenção mais efetiva são condutas de prevenção que promovem o encurtamento do tratamento evitando a hospitalização do usuário e reduzindo os gastos com essa comorbidade.