Vivências de mães de crianças no pós-tratamento de incontinência fecal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Menezes, Manuela Martin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109522
Resumo: Ao adoecer, a criança não passa por essa situação sozinha, o fato reflete-se na família causando impactos de níveis diferenciados em cada familiar de acordo com o grau de parentesco com a mesma. A pesquisa investigou a concepção que as mães têm a respeito da IF após o tratamento de seu filho, assim como desvelou as principais mudanças na rotina da família nesse período, para compreender os principais obstáculos encontrados e dessa forma agregar saberes e vivência que possibilitem aos pais o empoderamento sobre a situação a qual estão inseridos sob a ótica humanizada. Estudo com abordagem qualitativa, cujo cenário foi o ambulatório de tratamento da incontinência fecal de um hospital público da rede estadual, especializado no atendimento à saúde da criança, localizado no município de Fortaleza - Ceará. Os participantes foram vinte e cinco, mães de crianças com incontinência fecal, atendidas no serviço, escolhidas aleatoriamente. A coleta de dados foi realizada nos meses de junho a agosto de 2016, a técnica empregada foi aplicação de entrevista semi-estruturada. Para análise dos dados, utilizou-se o método de Bardin. Após leitura em busca de validação dos dados, foram identificados os núcleos temáticos, surgindo as categorias ¿Incontinência, o quê?¿, ¿Sentimentos Vivenciados¿ e ¿Começo difícil¿. Diante dos fatos evidenciados nesse estudo, seria de suma relevância oferecer uma assistência integral, assistindo não apenas a criança no modelo biomédico, mas incluindo os pais no cuidado, assim como proporcionar apoio a crianças incontinentes e seus familiares, em especial as famílias provenientes do interior, pois os constantes deslocamentos podem inviabilizar o êxito do tratamento.